Suplementação de vitamina C em atividades de aquicultura

Autores

  • Jeane de Lima Costa Gomes Bióloga, doutoranda em Ciências Biológicas (Bioquímica Toxicológica), Santa Maria, RS.
  • Aline Monique Blank do Amaral Bióloga, doutora em Biodiversidade Animal, bolsista no Laboratório de Toxicologia Aquática da Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS.
  • Aline Teixeira Marins Bióloga, doutoranda em Biodiversidade Animal, bolsista na Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS.
  • Charlene Menezes Farmacêutica, doutora em Ciências Biológicas (Bioquímica Toxicológica), técnica de laboratório na Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS.
  • Tamiris Rosso Storck Engenheira ambiental e sanitarista, doutoranda em Engenharia Ambiental, bolsista na Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS.
  • Suziane Martinelli Zootecnista, doutora em Zootecnia, docente no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas, Lábrea, AM.
  • Leila Picolli da Silva Engenheira agrônoma, doutora em Zootecnia, docente na Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS.
  • Vania Lucia Loro Bióloga, doutora em Genética e Evolução, docente na Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS.
  • Bárbara Clasen Farmacêutica-bioquímica e Engenheira agrônoma, doutora em Ciências Biológicas (Bioquímica Toxicológica), docente na Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS.

DOI:

https://doi.org/10.35977/0104-1096.cct2020.v37.26694

Palavras-chave:

antioxidante, ácido ascórbico, peixe-gato, alimento

Resumo

Neste estudo, investigaram-se os efeitos de diferentes níveis de vitamina C na dieta de peixes com biomarcadores de estresse oxidativo e parâmetros hematológicos em jundiás. Os juvenis foram divididos em três grupos e alimentados com diferentes quantidades de vitamina C: 1) 0, 2) 500 e 3) 1.000 mg kg-1. Dez peixes por grupo foram coletados em 0, 14 e 28 dias após o início do experimento. A atividade da catalase hepática aumentou no grupo 1 após 28 dias. A atividade da GPx nas brânquias diminuiu em todos os grupos, e a GPx hepática aumentou nos grupos alimentados com vitamina C. A atividade hepática da SOD e os níveis de NPSH nas brânquias e no fígado não foram afetados. Em todos os grupos, a atividade GST diminuiu nas brânquias e aumentou no fígado. Os níveis de peroxidação lipídica diminuíram no fígado e nas brânquias para os grupos 2 e 3. Os resultados deste estudo indicam que ambas as dietas, com 500 ou 1.000 mg/kg de vitamina C, contribuíram para diminuir o dano oxidativo de Rhamdia quelen, sugerindo que a suplementação de vitamina C no presente modelo experimental pode ser útil na aquicultura para superar possíveis mudanças oxidativas induzidas por condições ambientais adversas.

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Publicado

2020-08-17

Como Citar

de Lima Costa Gomes, J., Blank do Amaral, A. M., Teixeira Marins, A., Menezes, C., Rosso Storck, T., Martinelli, S., … Clasen, B. (2020). Suplementação de vitamina C em atividades de aquicultura. Cadernos De Ciência & Tecnologia, 37(2), e26694. https://doi.org/10.35977/0104-1096.cct2020.v37.26694

Edição

Seção

Artigos