Ácidos graxos trans: uma revisão integrativa

Autores

  • Ana Catarina Gasparetto Roieski Chiuchi Engenheira de Alimentos, pós-graduanda em Liderança e Gestão de Pessoas, Concórdia, SC.
  • Mirian Cristina Feiten Engenheira de Alimentos, doutora em Engenharia de Alimentos, docente, Universidade Estadual de Maringá, Umuarama, PR.
  • Andressa Gilioli Química, doutora em Engenharia Química, professora, Ensino Básico Técnico e Tecnológico, Instituto Federal Catarinense, IFC, Concórdia, SC.
  • Cristiane Fagundes Engenheira de Alimentos, pós-doutora em Engenharia de Alimentos, professora, Ensino Básico Técnico e Tecnológico, Instituto Federal Catarinense, IFC, Concórdia, SC.
  • Fabiana Bortolini Foralosso Engenheira-Agrônoma, doutora em Engenharia Química, professora, Ensino Básico Técnico e Tecnológico, Instituto Federal Catarinense, IFC, Concórdia, SC.
  • Samantha Lemke Gonzalez Engenheira de Alimentos, doutora em Engenharia de Alimentos, professora, Ensino Básico Técnico e Tecnológico, Instituto Federal Catarinense, IFC, Concórdia, SC,

DOI:

https://doi.org/10.35977/0104-1096.cct2024.v41.27310

Palavras-chave:

AG trans, gordura trans, gordura hidrogenada, hidrogenação, nutrição, legislação de alimentos

Resumo

O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão integrativa da literatura acerca das formas de ocorrência de gorduras trans nos alimentos e seus efeitos à saúde do consumidor, além de ressaltar as mudanças na legislação que entrou em vigor em 2023. Quimicamente, os ácidos graxos (AG) são classificados como trans, quando os hidrogênios ligados aos carbonos da insaturação estão em lados opostos do plano. Naturalmente, podem ser encontrados em produtos oriundos de animais ruminantes, em razão do processo de bio-hidrogenação que ocorre na microbiota do rúmen. Industrialmente, são produzidos pelo processo de hidrogenação, em que se adiciona uma molécula de hidrogênio na insaturação entre carbonos. Além disso, podem ser gerados em operações de fritura ou no processamento de óleo vegetal, como consequência das altas temperaturas empregadas. A Organização Mundial da Saúde recomenda que a ingestão máxima de gordura trans seja de 1% das calorias da dieta diária, visto que obesidade, diabetes, alterações nos níveis de colesterol e hipertensão são doenças correlacionadas à ingestão desse tipo de gordura. Assim, neste trabalho, o tema foi explorado como assunto de utilidade pública, já que se constata a grande necessidade de desenvolvimento de novos processos de produção
industriais para minimizar a ocorrência de AG trans nos alimentos  industrializados.

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Publicado

2024-05-22

Como Citar

Chiuchi, A. C. G. R., Feiten, M. C., Gilioli, A., Fagundes, C., Foralosso, F. B., & Gonzalez, S. L. (2024). Ácidos graxos <i>trans</i>: uma revisão integrativa. Cadernos De Ciência & Tecnologia, 41, e27310. https://doi.org/10.35977/0104-1096.cct2024.v41.27310