Uso de biomassa microalgal em alimentação em aquicultura: análise estratégica e do macroambiente nos próximos dez anos no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.35977/0104-1096.cct2025.v42.27636Palavras-chave:
bioinsumo, cianobactérias, competitividade, microalgas, segurança alimentarResumo
A aquicultura é um segmento pecuário em franco crescimento e com potencial de atender à demanda de proteínas para a segurança alimentar, sendo microalgas e cianobactérias exemplos de fontes alternativas. A competitividade da biomassa microalgal na alimentação animal está atrelada à sua versatilidade metabólica, ao potencial biotecnológico e ao teor alto e diversificado de nutrientes. O objetivo deste artigo é avaliar o uso e a competitividade da biomassa microalgal para o mercado de alimentação na aquicultura brasileira nos próximos dez anos com base em consulta a especialistas. Usou-se o método Delphi de consulta a especialistas brasileiros, que destacaram a viabilidade técnica e econômica e o desenvolvimento de programas de indução científica e tecnológica de processos produtivos como pontos importantes para a competitividade do uso de biomassa microalgal, relacionados diretamente com o aumento de escala de cultivo das microalgas e cianobactérias. Este estudo evidencia o potencial da biomassa de microalgas e cianobactérias como um bioinsumo estratégico, capaz de impulsionar a produção de alimentos mais sustentáveis e nutritivos na aquicultura brasileira. A biomassa microalgal também pode atender à demanda reprimida de novos ingredientes para produção de ração no Brasil, tornando-se uma alternativa à farinha de peixe e ao farelo de soja. No entanto, os gargalos técnicos e econômicos no cultivo e no processamento descritos nas fraquezas e ameaças minam a competitividade da biomassa microalgal na alimentação em aquicultura.
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