Variação da temperatura máxima do ar, para os dias civil e climatológico, no estado de Santa Catarina

Autores

  • Angelo Mendes Massignam Epagri
  • Maria Laura Rodrigues Epagri
  • Wilian da Silva Ricce Epagri
  • Cristina Pandolfo Epagri

DOI:

https://doi.org/10.31062/agrom.v26i1.26339

Palavras-chave:

temperatura máxima, erro de leitura, estação automática

Resumo

A utilização de períodos diferentes (dias civil e climatológico), para determinação da temperatura máxima do ar, pode introduzir erros nas séries históricas meteorológicas. Os objetivos deste trabalho foram: (i) determinar o impacto da variação temporal da temperatura máxima diária do ar para dois períodos diferentes: dia civil e dia climatológico; e (ii) determinar se essas diferenças de períodos podem introduzir erros nas séries históricas de temperatura máxima diária do ar utilizando estações convencionais e automáticas. Foram utilizados dados horários de temperatura máxima do ar de 165 estações meteorológicas automáticas de Santa Catarina, 46 do Rio Grande do Sul e 15 do Paraná. A temperatura máxima diária do ar para os dois períodos distintos de cálculo, dia civil e dia climatológico, variou espacialmente e temporalmente. O dia climatológico foi definido como o período entre 21h00 do dia anterior e as 21h00 do dia corrente. Portanto, o período diário para determinar a temperatura máxima do ar para as estações meteorológicas automáticas deve ser o dia climatológico, quando utilizar simultaneamente as séries históricas provenientes das estações meteorológicas convencionais e das automáticas.

Biografia do Autor

Angelo Mendes Massignam, Epagri

Doutor pela Univerisidade de Queensland - AU. Trabalho na Epagri no Ciram.

Maria Laura Rodrigues, Epagri

Doutorado em Ciências Atmosféricas (IAG/USP - 2015) com sanduíche na Espanha (Universitat de les Illes Balears), estudando os efeitos da orografia e evaporação do mar em chuva intensa no litoral de Santa Catarina, com o uso de simulações numéricas. Mestrado em Eng. Ambiental (UFSC -2003), área de Ambientes Costeiros. Bacharel em Meteorologia (UFPel -1985) e em Jornalismo (UCPel -1984). Meteorologista na Epagri/Ciram desde 1995, onde exerceu atividades de coordenação da Meteorologia, pesquisa e meteorologia operacional. Pesquisa nas áreas de meteorologia sinótica, eventos extremos e modelagem numérica. Experiência em meteorologia marítima, setor energético, segurança pública e mídia.

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Wilian da Silva Ricce, Epagri

Natural de Londrina/PR, possui graduação em Agronomia (2005) pela Universidade Estadual de Londrina com trabalho de conclusão de curso: ?PLANEJA - Software de Planejamento Forrageiro e Impactos Econômicos em Propriedade de Gado de Corte? sob orientação do Prof. Dr. Cássio Egídio Cavenaghi Prete (UEL) e coorientação do Pesq. Dr. Sérgio José Alves (IAPAR), Mestrado em Agronomia (2006) pela UEL com a dissertação: ?Dessecação da pastagem de inverno para implantação da cultura da soja? sob orientação do Prof. Dr. Cássio Egídio Cavenaghi Prete (UEL) e coorientação do Pesq. Dr. Sérgio José Alves (IAPAR) e Doutorado em Agronomia pela UEL (2012) com a tese: ?Zoneamento agroclimático da cultura da videira para o estado do Paraná? sob orientação do Prof. Dr. Sérgio Ruffo Roberto e coorientação do Pesq. PhD. Paulo Henrique Caramori (IAPAR). Fez Pós-Doutorado na UFPE trabalhando com Balanço de energia no estado do Paraná utilizando técnicas de sensoriamento remoto em parceria com o Instituto Agronômico do Paraná sob a supervisão do Prof. Dr. Bernardo Barbosa da Silva com o objetivo de determinar a Evapotranspiração regional no estado do Paraná utilizando técnicas de sensoriamento remoto. Atualmente é Ag. Téc. de Formação Superior IV - Pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - EPAGRI. Foi responsável pela operacionalização do Zoneamento de Riscos Climáticos para o Estado do Paraná elaborando os estudos indicando as épocas de cultivo e municípios recomendados para as culturas agrícolas no estado para o Ministério da Agricultura. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitotecnia e Agrometeorologia, atuando principalmente nos seguintes temas: integração lavoura-pecuária, monitoramento agroclimático, riscos climáticos, sensoriamento remoto, geoprocessamento e zoneamento agrícola.

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Cristina Pandolfo, Epagri

Possui graduação em Agronomia pela Universidade do Estado de Santa Catarina (1992), mestrado em Fitotecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1994) e doutorado em Recursos Genéticos Vegetais pela Universidade Federal de Santa Catarina (2010). Atualmente é pequisador nível IV da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina, consultor ad hoc - EMBRAPA para projetos e revisor em diversas revistas científicas. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Agrometeorologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Santa Catarina, agrometeorologia, climatologia agrícola, zoneamento agrícola, mudanças climáticas, viticultura e Indicações Geográficas.

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Publicado

12/21/2018

Como Citar

Massignam, A. M., Rodrigues, M. L., Ricce, W. da S., & Pandolfo, C. (2018). Variação da temperatura máxima do ar, para os dias civil e climatológico, no estado de Santa Catarina. Agrometeoros, 26(1). https://doi.org/10.31062/agrom.v26i1.26339

Edição

Seção

ESTATÍSTICA E MODELAGEM