Capacidade de supressão da vegetação espontânea por plantas de cobertura na região da Planície Litorânea do Piauí

Autores

  • Mauro Sergio Teodoro Engenheiro-Agrônomo, especialista em agricultura orgânica, analista da Embrapa Meio- Norte, Unidade de Execução de Pesquisa de Parnaíba, Parnaíba, PI.
  • Maura Rejane Araújo Mendes Bióloga, doutora em Botânica, professora adjunta da Universidade Estadual do Piauí, Campus Professor Alexandre Alves de Oliveira; Parnaíba, PI.
  • Taline Cunha Silva Engenheira-Agrônoma, bacharel pela Universidade Estadual do Piauí, Campus Professor Alexandre Alves de Oliveira; Parnaíba, PI.
  • Laura Araújo de Brito Engenheira-Agrônoma, bacharel pela Universidade Estadual do Piauí, Campus Professor Alexandre Alves de Oliveira; Parnaíba, PI.
  • Delânio Brasil de Siqueira Engenheiro-Agrônomo, bacharel pela Universidade Estadual do Piauí, Campus Professor Alexandre Alves de Oliveira; Parnaíba, PI.
  • Lucas de oliveira Freitas Engenheiro-Agrônomo, bacharel pela Universidade Estadual do Piauí, Campus Professor Alexandre Alves de Oliveira; Parnaíba, PI.

DOI:

https://doi.org/10.35977/0104-1096.cct2021.v38.26458

Palavras-chave:

adubo verde, manejo cultural, plantas invasoras espontâneas

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de biomassa e o efeito da capacidade de supressão de plantas de cobertura sobre o desenvolvimento de plantas espontâneas, na região da Planície Litorânea do Piauí. O experimento foi desenvolvido em Latossolo Amarelo distrófico, com cinco tratamentos e três espécies de leguminosas − crotalária (Crotalaria juncea), feijão-de-porco (Canavalia ensiformis) e guandu-anão (Cajanus cajan) −, além do consórcio dessas espécies e a testemunha (solo preparado e deixado em pousio com as plantas espontâneas). Os tratamentos que produziram os maiores valores quanto à massa de matéria fresca da parte aérea foram o consórcio (semeadura a lanço de crotalária, guandu-anão e feijão-de-porco), a crotalária e o guandu-anão. Os tratamentos que produziram os maiores valores de massa de matéria seca da parte aérea foram o consórcio, a crotalária e o feijão-de-porco, respectivamente. A menor produção de massa de matéria fresca e seca da raiz foi obtida pelo guandu-anão. As médias dos parâmetros de massa de matéria fresca e seca − tanto da parte aérea como das raízes da vegetação espontânea − foram maiores no tratamento-testemunha. As plantas de cobertura utilizadas no presente trabalho podem ser recomendadas para a supressão de plantas espontâneas, pois efetivamente reduzem até 93% da biomassa de matéria fresca desse grupo de plantas, no caso do uso do consórcio.

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Publicado

2021-07-15

Como Citar

Teodoro, M. S., Araújo Mendes, M. R., Silva, T. C., Brito, L. A. de, Siqueira, D. B. de, & Freitas, L. de oliveira. (2021). Capacidade de supressão da vegetação espontânea por plantas de cobertura na região da Planície Litorânea do Piauí. Cadernos De Ciência & Tecnologia, 38(2), e26458. https://doi.org/10.35977/0104-1096.cct2021.v38.26458

Edição

Seção

Artigos