Subprodutos de frutas e vegetais como ingredientes funcionais: quais são as limitações para o processamento industrial em grande escala como pó?
DOI:
https://doi.org/10.35977/0104-1096.cct2023.v40.27272Palavras-chave:
subprodutos de alimentos, resíduos sólidos vegetais, gestão de resíduos, sustentabilidade, valorizaçãoResumo
Os subprodutos de frutas e vegetais têm sido estudados em todo o mundo e têm-se mostrado uma importante fonte de componentes funcionais, tais como compostos bioativos e fibras, entre outros. No entanto, o processamento industrial de tais subprodutos não têm sido observado em larga escala para consumo humano. Assim, o objetivo deste trabalho foi analisar hipóteses quanto às principais barreiras ao processamento industrial de partes comestíveis de subprodutos alimentares tornados pó. Dados da literatura sugerem que a cultura, a força do hábito e a neofobia alimentar são questões-chave para uma atitude positiva das decisões de compra dos consumidores. Além disso, as características dos subprodutos alimentares tais como umidade, temperatura, baixa densidade volumétrica, suscetibilidade à deterioração, custos e a falta de protocolos testados e comprovados, para o processamento industrial desse tipo de material, parecem ser barreiras para o apoio financeiro das indústrias alimentícias nesta parte da cadeia de processamento de alimentos. A falta de informações sobre mercados na literatura científica e técnica, somada às dificuldades tecnológicas industriais, pode desempenhar um papel importante na tomada de decisão das indústrias para o amplo processamento e comercialização de subprodutos. Portanto, estudos aplicados com uma visão holística sobre a utilização de subprodutos alimentares, em conjunto com maior acompanhamento de comunicação, podem resultar em melhor conhecimento e, consequentemente, atingir consumidores e mercados para esses subprodutos alimentares.
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