Campo remoto: metodologia para diálogo com famílias agricultoras em período de pandemia e pós-pandemia

Autores/as

  • Alineaurea Florentino Silva Engenheira-Agrônoma, doutora em Desenvolvimento e Meio Ambiente, pesquisadora da Embrapa Semiárido, Rodovia BR-428, Km 152, s/n.º, Zona Rural, CEP 56302-970 Petrolina, PE.
  • Maria Sonia Lopes da Silva Engenheira-Agrônoma, doutora em Ciência do Solo, pesquisadora da Embrapa Solos UEP Recife, Rua Antônio Falcão, n.º 402, Boa Viagem, CEP 51020-240 Recife, PE.
  • Nivea Regina de Oliveira Felisberto Zootecnista, doutora em Zootecnia, pesquisadora da Embrapa Caprinos e Ovinos, Fazenda Três Lagoas, Estrada Sobral/Groaíras, Km 4, Caixa Postal 71, CEP 62010-970 Sobral, CE.
  • Francisco Eden Paiva Fernandes Zootecnista, doutor em Zootecnia, analista da Embrapa Caprinos e Ovinos, Fazenda Três Lagoas, Estrada Sobral/Groaíras, Km 4. Caixa Postal 71, CEP: 62010-970 Sobral, CE.
  • Leandro Silva Oliveira Médico-Veterinário, doutor em Zootecnia, analista da Embrapa Caprinos e Ovinos, Fazenda Três Lagoas, Estrada Sobral/Groaíras, Km 4, Caixa Postal 71, CEP 62010-970 Sobral, CE.
  • Simão Lindoso de Souza Graduado em Ciências Agrícolas, doutor em Agronomia, professor da Universidade Estadual da Paraíba, Rua Baraúnas, n.º 351, Bairro Universitário, CEP 58429-500 Campina Grande, PB.
  • Gustavo Jonnas Simões Morais Bezerra Engenheiro-Agrônomo, mestre em Extensão Rural, Extensionista do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Avenida General San Martin, n.º 1.371, Bairro Bongi, CEP 50761-000 Recife, PE.

DOI:

https://doi.org/10.35977/0104-1096.cct2024.v41.27389

Palabras clave:

agricultura familiar, agroecossistemas, comunicação, metodologia participativa, trabalho remoto

Resumen

O “campo remoto” é uma metodologia que consiste em um conjunto de ações e ferramentas participativas organizadas para permitir o contato remoto entre pesquisadores, extensionistas e famílias agricultoras, levando em consideração o planejamento de um trabalho a ser realizado, linguagem, forma de comunicação e avaliação após o contato estabelecido entre eles. O objetivo desta metodologia é permitir o contato direto e personalizado com cada família agricultora, utilizando-se da comunicação virtual, para troca e validação de informações ou coleta de dados e avanços em pesquisas científicas. Os recursos tecnológicos necessários para isso são: dispositivos com capacidade de videoconferência, internet e aplicativo de videoconferência. O tempo recomendado para a realização do campo remoto, no momento síncrono, é de no máximo uma hora. A preparação do campo remoto tem início com a listagem de quem estará participando, de acordo com a demanda identificada: técnicos, famílias agricultoras, pesquisadores, professores etc. Em seguida, tem-se a escolha do tema e o planejamento inicial. Deve-se proceder ao contato prévio com os participantes e famílias agricultoras, agendando-se o melhor dia e hora com a família agricultora, determinando-se o horário de início e término. Após o campo remoto, a equipe de técnicos reúne-se, para avaliar o que houve, falar sobre as impressões e pensar nos próximos passos. Esta metodologia de comunicação permite, a um custo menor, a continuidade e o fortalecimento de trabalhos de pesquisas e é adequada à realidade das famílias agricultoras do Semiárido brasileiro. A metodologia campo remoto pode ser adaptada para qualquer região do país ou mesmo para contatos internacionais.

Publicado

2024-03-11

Cómo citar

Silva, A. F., Silva, M. S. L. da, Felisberto, N. R. de O., Fernandes, F. E. P., Oliveira, L. S., Souza, S. L. de, & Morais Bezerra, G. J. S. (2024). Campo remoto: metodologia para diálogo com famílias agricultoras em período de pandemia e pós-pandemia. Cadernos De Ciência & Tecnologia, 41, e27389. https://doi.org/10.35977/0104-1096.cct2024.v41.27389

Número

Sección

CT&I: transformação e moto