Agroecologia e tecnologias sociais na convivência com o semiárido: o relato de uma experiência cearense, sob à luz da Economia Ecológica
DOI:
https://doi.org/10.35977/0104-1096.cct2025.v42.27495.Palabras clave:
Resistência Camponesa, Soberania Alimentar, Agroecossistemas.Resumen
As tecnologias sociais para a convivência com o Semiárido são instrumentos essenciais para a permanência e produção camponesa em períodos de baixa estiagem no Semiárido cearense. Famílias camponesas utilizam-se dessas tecnologias visando à permanência e manutenção dos seus quintais produtivos, mesmo com a falta de água que assola o segundo semestre no referido estado. No bojo dessa discussão, destaca-se a abordagem teórica defendida pela Economia Ecológica e pela Agroecologia como epistemologias necessárias à discussão no que concerne à permanência do camponês no campo. Dessa forma, o objetivo central deste trabalho está em descrever e analisar as principais tecnologias sociais observadas em uma residência rural na comunidade de Santo Antônio dos Alves, no município de Tabuleiro do Norte, Ceará. A metodologia empregada foi a pesquisa de campo com observação, registro e análise das tecnologias presentes. Destarte, foi identificado que as principais tecnologias em uso pela família camponesa são: o minhocário, o bioágua, o biogás e a cisterna. Tais tecnologias possuem funções individuais, mas que, quando combinadas, funcionam como uma rede de assistência tecnológica que contribui para a permanência no campo para aqueles que vivem na terra e da terra.
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