Risco de geada e ocorrência de horas de frio abaixo de 7 °C em Londrina, Guarapuava e Palmas, no estado do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.31062/agrom.v25i2.26068Palabras clave:
Risco climático, temperaturas baixas, unidades de frio, sul do Brasil, fruteiras de clima temperado, agricultura.Resumen
Este trabalho teve o objetivo de avaliar a frequência de ocorrência de geadas e horas de frio abaixo de 7 °C (T7) ao longo do ano num transecto de norte a sul no estado do Paraná que inclui Londrina, Guarapuava e Palmas. Para isso, foram usados aproximadamente 40 anos de registros da rede de estações agrometeorológicas do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR). Observou-se diferença no número de geadas entre os locais. Enquanto Londrina registrou 4 geadas por ano, em Guarapuava foram 12 e em Palmas 23. As geadas fracas e de baixadas predominam no norte do estado, constituindo 76% do total de eventos, enquanto as geadas fortes, que causam os maiores prejuízos às culturas agrícolas, apenas 4%. Por sua vez, em Guarapuava e Palmas, as geadas fortes representaram 22% e 16% do total de eventos, respectivamente. As médias para T7 foram 45 h para Londrina, 292 h em Guarapuava e 445 h em Palmas. Na média Londrina tem 7 meses livres de geadas (outubro a abril), Guarapuava tem 5 meses (novembro a março) e Palmas conta com apenas 2 meses (dezembro e janeiro).