Produtividade real e potencial da sucessão soja/milho em região de transição Cerrado-Amazônia

Autores/as

  • Brena Geliane Ferneda Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz” (ESALQ-USP), Avenida Pádua Dias, 11, CEP:13418-900 Piracicaba, SP.
  • Charles Campoe Martim Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT-Cuiabá), Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental, Avenida Fernando Corrêa da Costa, 2367, Bairro Boa Esperança CEP: 78060-900, Cuiabá, MT.
  • Suzana Grassi da Silva Engenheira Agrícola, Profissional Autônoma, Cerejeiras, RO, Brasil.
  • Andréa Carvalho da Silva Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais, Universidade Federal de Mato Grosso, Sinop, MT, Brasil
  • Adilson Pacheco de Souza Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais, Universidade Federal de Mato Grosso, Sinop, MT, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.31062/agrom.v27i1.26588

Palabras clave:

Modelo Zona Agroecológica (FAO), data de semeadura, produtividade máxima.

Resumen

Objetivou-se determinar os potenciais produtivos para a sucessão soja-milho, em região de transição Cerrado-Amazônia, no município de Sinop-MT. Foi utilizado o Modelo Zona Agroecológica (FAO), o qual foi calibrado a partir de experimentos conduzidos em campo para avaliação da assertividade do modelo foram utilizados os índices estatísticos R² e d. Após, utilizando o banco de dados climatológicos do INMET do período de 1998 a 2014 foi simulado, em escala diária (01/10 a 15/11), a semeadura de cultivares de soja de ciclo de 100, 110, 120, 130 e 140 dias, e de milho segunda safra (ciclo de 100, 110, 120 e 130 dias) de 08 de janeiro a 02 de abril. Na calibração do modelo foram obtidos R² de 0,997 e 0,822 para as cultivares de soja e milho segunda safra. Para a cultura da soja, a produtividade potencial média para cultivar de 100 dias foi de 5347,60 kg.ha-1 e, para a cultivar de ciclo de 140 dias foi de 3953,41 kg.ha-1. Para as cultivares de milho foram obtidos valores de produtividade potencial entre 8091 kg.ha-1 e 10935 kg.ha-1. O modelo ZAE apresenta bom desempenho para a estimativa da produtividade da sucessão soja-milho e é indicado para trabalhos relacionados a apresentações a produtores, porém, para trabalhos mais assertivos, recomenda-se o uso de modelos que consideram maiores quantidades de dados de entrada para maior assertividade e acurácia.

Biografía del autor/a

Brena Geliane Ferneda, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz” (ESALQ-USP), Avenida Pádua Dias, 11, CEP:13418-900 Piracicaba, SP.

Engenheira Agrícola, Mestranda em Engenharia de Sistemas Agrícolas

Charles Campoe Martim, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT-Cuiabá), Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental, Avenida Fernando Corrêa da Costa, 2367, Bairro Boa Esperança CEP: 78060-900, Cuiabá, MT.

Engenheiro Agrícola, Mestrando em Física Ambiental

Suzana Grassi da Silva, Engenheira Agrícola, Profissional Autônoma, Cerejeiras, RO, Brasil.

Engenheira Agrícola

Andréa Carvalho da Silva, Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais, Universidade Federal de Mato Grosso, Sinop, MT, Brasil

Agronôma, Mestre e Doutora em Agronomia (Horticultura), Profa. Associado II UFMT

Adilson Pacheco de Souza, Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais, Universidade Federal de Mato Grosso, Sinop, MT, Brasil

Engenheiro Agrícola, Mestre em Agronomia, Doutor em Agronomia (Irrigação e Drenagem), Prof. Adjunto

Publicado

2020-03-06

Cómo citar

Ferneda, B. G., Martim, C. C., Silva, S. G. da, Silva, A. C. da, & Souza, A. P. de. (2020). Produtividade real e potencial da sucessão soja/milho em região de transição Cerrado-Amazônia. Agrometeoros, 27(1). https://doi.org/10.31062/agrom.v27i1.26588

Número

Sección

ESTATÍSTICA E MODELAGEM