Correlações de variáveis meteorológicas e ocorrência da cigarrinha-do-milho na região Noroeste do Rio Grande do Sul

Autores/as

  • Claudete Luciane Teixeira Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Sidinei Zwick Radons Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Glauber Renato Stürmer CCGL
  • Patricia Pivetta Universidade Federal da Fronteira Sul

DOI:

https://doi.org/10.31062/agrom.v32.e027679

Palabras clave:

Dalbulus maidis, Zea mays L., temperatura do ar

Resumen

A cultura do milho (Zea mays L.) tem importância econômica por apresentar diversas utilidades tanto na alimentação animal como humana. Porém, a cultura está sujeita ao ataque de várias pragas e doenças que afetam a produtividade. Uma das principais pragas que causa sérios danos à cultura é a cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) (Delong & Wolcott, 1923) (Hemiptera: Cicadellidae). O objetivo do trabalho foi avaliar a correlação da população de cigarrinha e variáveis meteorológicas, a fim de verificar a influência da variação de elementos meteorológicos na dinâmica populacional do inseto. Os dados meteorológicos obtidos, além da temperatura do ar aplicada aos modelos de desenvolvimento de insetos, foram correlacionados à população coletada em armadilhas adesivas, com as correlações de Pearson e Spearman. Com isso, conclui-se que a elevação da temperatura média noturna acima de 26 ºC está positivamente correlacionada com o aumento da população da cigarrinha-do-milho. Este resultado indica que tanto as temperaturas médias diurnas quanto as noturnas são variáveis críticas na sua dinâmica populacional. Portanto, essas variáveis são essenciais para o desenvolvimento de ferramentas preditivas e estratégias de manejo eficazes, visando o controle populacional deste inseto e a mitigação de seus impactos negativos na produtividade do milho.

Publicado

2024-10-08

Cómo citar

Teixeira, C. L., Radons, S. Z., Stürmer, G. R., & Pivetta, P. (2024). Correlações de variáveis meteorológicas e ocorrência da cigarrinha-do-milho na região Noroeste do Rio Grande do Sul. Agrometeoros, 32. https://doi.org/10.31062/agrom.v32.e027679