Horas de frio obtidas de estações meteorológicas convencional e automática

Autores

  • Angelo Mendes Massignam Epagri
  • Cristina Pandolfo Epagri
  • Wilian da Silva Ricce Epagri

DOI:

https://doi.org/10.31062/agrom.v26i1.26340

Palavras-chave:

termógrafo, horas de frio, teste de homogeneidade, séries climatológicas

Resumo

O número de horas em que a temperatura do ar permanece abaixo de 7,2°C é um índice bioclimático muito utilizado na fruticultura de clima temperado. O objetivo desse trabalho foi comparar as horas de frio obtidas de estações convencional e automática, instaladas em Campos Novos, SC. As variáveis meteorológicas horas de frio diárias, temperatura horária do termógrafo e temperatura do ar (mínima, média e instantânea) horária foram coletadas em uma estação meteorológica convencional (EMC) e em duas estações meteorológicas automáticas (EMA) instaladas em Campos Novos – SC. Esse estudo indicou que a principal razão das diferenças entre as horas de frio da EMC e das EMAs foi a falta de calibração do termógrafo na EMC. As temperaturas médias e instantânea do ar podem ser usadas para calcular as horas de frio nas EMAs mas a temperatura mínima do ar superestima as horas de frio. Os índices estatísticos e o teste de homogeneidade entre as séries históricas da estação meteorológica convencional e automática são importantes para determinar se as EMAs podem ser usadas para dar continuidade para às séries climatológicas de HF da EMC.

Biografia do Autor

Angelo Mendes Massignam, Epagri

Doutor pela Univerisidade de Queensland - AU. Trabalho na Epagri no Ciram.

Cristina Pandolfo, Epagri

Possui graduação em Agronomia pela Universidade do Estado de Santa Catarina (1992), mestrado em Fitotecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1994) e doutorado em Recursos Genéticos Vegetais pela Universidade Federal de Santa Catarina (2010). Atualmente é pequisador nível IV da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina, consultor ad hoc - EMBRAPA para projetos e revisor em diversas revistas científicas. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Agrometeorologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Santa Catarina, agrometeorologia, climatologia agrícola, zoneamento agrícola, mudanças climáticas, viticultura e Indicações Geográficas.

CV: http://lattes.cnpq.br/1676951091827813

Wilian da Silva Ricce, Epagri

Natural de Londrina/PR, possui graduação em Agronomia (2005) pela Universidade Estadual de Londrina com trabalho de conclusão de curso: ?PLANEJA - Software de Planejamento Forrageiro e Impactos Econômicos em Propriedade de Gado de Corte? sob orientação do Prof. Dr. Cássio Egídio Cavenaghi Prete (UEL) e coorientação do Pesq. Dr. Sérgio José Alves (IAPAR), Mestrado em Agronomia (2006) pela UEL com a dissertação: ?Dessecação da pastagem de inverno para implantação da cultura da soja? sob orientação do Prof. Dr. Cássio Egídio Cavenaghi Prete (UEL) e coorientação do Pesq. Dr. Sérgio José Alves (IAPAR) e Doutorado em Agronomia pela UEL (2012) com a tese: ?Zoneamento agroclimático da cultura da videira para o estado do Paraná? sob orientação do Prof. Dr. Sérgio Ruffo Roberto e coorientação do Pesq. PhD. Paulo Henrique Caramori (IAPAR). Fez Pós-Doutorado na UFPE trabalhando com Balanço de energia no estado do Paraná utilizando técnicas de sensoriamento remoto em parceria com o Instituto Agronômico do Paraná sob a supervisão do Prof. Dr. Bernardo Barbosa da Silva com o objetivo de determinar a Evapotranspiração regional no estado do Paraná utilizando técnicas de sensoriamento remoto. Atualmente é Ag. Téc. de Formação Superior IV - Pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - EPAGRI. Foi responsável pela operacionalização do Zoneamento de Riscos Climáticos para o Estado do Paraná elaborando os estudos indicando as épocas de cultivo e municípios recomendados para as culturas agrícolas no estado para o Ministério da Agricultura. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitotecnia e Agrometeorologia, atuando principalmente nos seguintes temas: integração lavoura-pecuária, monitoramento agroclimático, riscos climáticos, sensoriamento remoto, geoprocessamento e zoneamento agrícola.

 CV: http://lattes.cnpq.br/9523104438411373

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Publicado

12/21/2018

Como Citar

Massignam, A. M., Pandolfo, C., & Ricce, W. da S. (2018). Horas de frio obtidas de estações meteorológicas convencional e automática. Agrometeoros, 26(1). https://doi.org/10.31062/agrom.v26i1.26340

Edição

Seção

ESTATÍSTICA E MODELAGEM