Ecofisiologia de plantas jovens de mogno‑africano submetidas a deficit hídrico e reidratação

Autores

  • Marcos Paulo Ferreira de Albuquerque Universidade Federal Rural da Amazônia, Instituto Sócioambiental e dos Recursos Hídricos, Av. Presidente Tancredo Neves 2501, CEP 66077‑530 Belém, PA.
  • Fabrícia Kelly Cabral Moraes Universidade Federal Rural da Amazônia, Instituto Sócioambiental e dos Recursos Hídricos, Av. Presidente Tancredo Neves 2501, CEP 66077‑530 Belém, PA.
  • Rodolfo Inácio Nunes Santos Universidade Federal Rural da Amazônia, Instituto Sócioambiental e dos Recursos Hídricos, Av. Presidente Tancredo Neves 2501, CEP 66077‑530 Belém, PA.
  • Gledson Luíz Salgado de Castro Universidade Federal Rural da Amazônia, Instituto Sócioambiental e dos Recursos Hídricos, Av. Presidente Tancredo Neves 2501, CEP 66077‑530 Belém, PA.
  • Edson Marcos Leal Soares Ramos Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Exatas e Naturais, Rua Augusto Corrêa 01, CEP 66075-110, Belém, PA.
  • Hugo Alves Pinheiro Universidade Federal Rural da Amazônia, Instituto Sócioambiental e dos Recursos Hídricos, Av. Presidente Tancredo Neves 2501, CEP 66077‑530 Belém, PA.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2013.v48.12886

Palavras-chave:

Khaya ivorensis, ajustamento osmótico, prolina, solutos compatíveis, status hídrico, trocas gasosas.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade de plantas jovens de mogno‑africano (Khaya ivorensis) em recuperar seu status hídrico e trocas gasosas após período de deficit hídrico. Plantas com aproximadamente 315 dias, irrigadas (controle) e não irrigadas, foram avaliadas aos 14 dias da suspensão da irrigação e após um, três e sete dias da retomada da irrigação (reidratação). No dia 14, o potencial hídrico foliar de antemanhã (Ψam) das plantas estressadas foi reduzido a ‑2,66 MPa. Com a restrição hídrica, foram observadas reduções significativas no conteúdo relativo de água na antemanhã (redução de 32%), na taxa de assimilação líquida de CO2 (90%), na condutância estomática (95%), na transpiração (93%) e na razão entre concentração intercelular e ambiental de CO2 (37%). Durante a reidratação, o status hídrico das plantas estressadas foi restabelecido após três dias. As trocas gasosas também se restabeleceram, mas de forma mais lenta que o status hídrico. Sob deficit hídrico, a concentração de prolina aumentou e a de carboidratos solúveis totais diminuiu. Plantas jovens de mogno‑africano são tolerantes ao deficit hídrico moderado.

Biografia do Autor

Marcos Paulo Ferreira de Albuquerque, Universidade Federal Rural da Amazônia, Instituto Sócioambiental e dos Recursos Hídricos, Av. Presidente Tancredo Neves 2501, CEP 66077‑530 Belém, PA.

Eng. Agrônomo, M.Sc. em Agronomia, Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, Pa.

Fabrícia Kelly Cabral Moraes, Universidade Federal Rural da Amazônia, Instituto Sócioambiental e dos Recursos Hídricos, Av. Presidente Tancredo Neves 2501, CEP 66077‑530 Belém, PA.

Eng. Agrônoma, M.Sc. em Agronomia, Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, Pa.

Rodolfo Inácio Nunes Santos, Universidade Federal Rural da Amazônia, Instituto Sócioambiental e dos Recursos Hídricos, Av. Presidente Tancredo Neves 2501, CEP 66077‑530 Belém, PA.

Eng. Agrônoma, M.Sc. em Agronomia, Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, Pa.

Gledson Luíz Salgado de Castro, Universidade Federal Rural da Amazônia, Instituto Sócioambiental e dos Recursos Hídricos, Av. Presidente Tancredo Neves 2501, CEP 66077‑530 Belém, PA.

Graduando em Agronomia, Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, Pa.

Edson Marcos Leal Soares Ramos, Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Exatas e Naturais, Rua Augusto Corrêa 01, CEP 66075-110, Belém, PA.

Estatístico. D.Sc. em Eng. da Produção (UFSC), Professor Associado da Universidade Federal do Pará, Belém, Pa.

Hugo Alves Pinheiro, Universidade Federal Rural da Amazônia, Instituto Sócioambiental e dos Recursos Hídricos, Av. Presidente Tancredo Neves 2501, CEP 66077‑530 Belém, PA.

Eng. Agrônomo, D.Sc. em Fsiologia Vegetal (UFV), Professor Adjunto na Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, Pa.

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Publicado

2013-03-18

Como Citar

de Albuquerque, M. P. F., Moraes, F. K. C., Santos, R. I. N., de Castro, G. L. S., Ramos, E. M. L. S., & Pinheiro, H. A. (2013). Ecofisiologia de plantas jovens de mogno‑africano submetidas a deficit hídrico e reidratação. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 48(1), 9–16. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2013.v48.12886

Edição

Seção

FISIOLOGIA VEGETAL