Evapotranspiração de referência estimada por modelos simplificados para o Estado do Mato Grosso

Autores

  • Adriana Aki Tanaka Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário de Sinop, Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais, Avenida Alexandre Ferronato, no 1.200, CEP 78557‑267 Sinop, MT, Brasil.
  • Adilson Pacheco de Souza Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário de Sinop, Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais, Avenida Alexandre Ferronato, no 1.200, CEP 78557‑267 Sinop, MT, Brasil.
  • Antônio Evaldo Klar Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita, Campus de Botucatu, Faculdade de Ciências Agronômicas, Departamento de Engenharia Rural, Fazenda Lageado, Rua José Barbosa de Barros, no 1.780, CEP 18610‑307 Botucatu, SP, Brasil.
  • Andréa Carvalho da Silva Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário de Sinop, Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais, Avenida Alexandre Ferronato, no 1.200, CEP 78557‑267 Sinop, MT, Brasil.
  • Anthony Wellington Almeida Gomes Universidade Federal Rural do Pernambuco, Unidade Acadêmica de Garanhuns, Avenida Bom Pastor, s/no, Boa Vista, CEP 55292‑270 Garanhuns, PE, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.21722

Palavras-chave:

dados mínimos, modelo de Turc, Penman‑Monteith, radiação solar, temperatura do ar

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de 12 modelos simplificados de estimativa da evapotranspiração de referência (ETo), para o Estado do Mato Grosso. Os dados foram obtidos da rede de estações meteorológicas automáticas (EMAs) do Instituto Nacional de Meteorologia, localizadas em 28 municípios do Estado. Os modelos simplificados de estimativa avaliados foram os de: Hargreaves‑Samani, Camargo, Makkink, Linacre, McGinness‑Bordne, Romanenko, Turc, Holdridge, Radiação Solar, Jensen‑Haise, Hansen e Caprio. Adotou-se o método de Penman‑Monteith Fao 56 (PMF) como referência na avaliação das estimativas simplificadas. O desempenho estatístico foi avaliado por meio do erro absoluto médio (MBE), da raiz quadrada do erro quadrático médio (RMSE), do índice de concordância (d) de Willmott e de acordo com o ordenamento numérico dos modelos para cada índice. O modelo de Makkink superestimou a ETo de 2,0 a 3,0 mm por dia,com espalhamentos de 2,75 mm por dia e índice d de 0,40, o que resultou nos piores desempenhos entre os modelos, independentemente do município avaliado. Os modelos de Turc e McGinness‑Bordne apresentaram os melhores desempenhos de estimativa da ETo, para 57,1 e 25% das EMAs, respectivamente. Os modelos de Romanenko, Makkink e Holdridge não são recomendados para o Estado do Mato Grosso.

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Publicado

2016-03-30

Como Citar

Tanaka, A. A., Souza, A. P. de, Klar, A. E., Silva, A. C. da, & Gomes, A. W. A. (2016). Evapotranspiração de referência estimada por modelos simplificados para o Estado do Mato Grosso. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 51(2), 91–104. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2016.v51.21722

Edição

Seção

AGROMETEOROLOGIA