Temperaturas cardinais e necessidade térmica para o desenvolvimento inicial de duas espécies nativas brasileiras

Autores

  • Mábele de Cássia Ferreira Universidade Federal de Itajubá, Instituto de Recursos Naturais, Avenida BPS, no 1.303, Pinheirinho, CEP 37500-903 Itajubá, MG
  • Fabrina Bolzan Martins Universidade Federal de Itajubá, Instituto de Recursos Naturais, Avenida BPS, no 1.303, Pinheirinho, CEP 37500-903 Itajubá, MG.
  • Gabriel Wilson Lorena Florêncio Universidade Federal de Itajubá, Instituto de Recursos Naturais, Avenida BPS, no 1.303, Pinheirinho, CEP 37500-903 Itajubá, MG.
  • João Pedro Guimarães Cândido Silva Universidade Federal de Itajubá, Instituto de Recursos Naturais, Avenida BPS, no 1.303, Pinheirinho, CEP 37500-903 Itajubá, MG.
  • Liliana Auxiliadora Avelar Pereira Pasin Centro Universitário de Itajubá, Núcleo de Pesquisa Institucional, Rua Doutor Antonio Braga Filho, no 687, Varginha, CEP 37501-002 Itajubá, MG.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2019.v54.26550

Palavras-chave:

Bixa orellana, Citharexylum myrianthum, temperatura do ar, emissão de folhas, fenologia

Resumo

O objetivo deste trabalho foi estimar as temperaturas cardinais e quantificar a necessidade térmica para o desenvolvimento inicial de mudas das espécies de árvores nativas Citharexylum myrianthum e Bixa orellana. O experimento foi realizado em campo, em delineamento de blocos inteiramente casualizados, em arranjo fatorial 2×12 (2 espécies arbóreas e 12 épocas de semeadura), com cinco repetições por tratamento. Os valores de temperatura basal inferior, ótima e basal superior, para o desenvolvimento vegetativo de C. myrianthum, foram 11,4, 18,1 e 36,6°C, e, para B. orellana, 12,0, 18,4 e 46,4°C. A necessidade térmica para o desenvolvimento de C. myrianthum foi de 66,69°C dia por folha, e, para o de B. orellana, de 82,49°C dia por folha. Na fase inicial do desenvolvimento, B. orellana apresenta grande amplitude térmica e é tolerante a temperaturas extremas, enquanto C. myrianthum apresenta grande amplitude térmica, porém menor necessidade térmica e desenvolvimento mais rápido do que B. orellana.

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Publicado

2019-09-11

Como Citar

Ferreira, M. de C., Martins, F. B., Florêncio, G. W. L., Silva, J. P. G. C., & Pasin, L. A. A. P. (2019). Temperaturas cardinais e necessidade térmica para o desenvolvimento inicial de duas espécies nativas brasileiras. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 54(X), e00525. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2019.v54.26550