Controle de traça-das-crucíferas com óleo essencial de Lippia gracilis
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2022.v57.27040Palavras-chave:
Plutella xylostella, alecrim-da-chapada, atividade inseticidaResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial do óleo essencial dos genótipos LGRA-106 e LGRA-108 de Lippia gracilis no controle de traça-das-crucíferas (Plutella xylostella). As concentrações letais (CLs) foram estimadas por duas vias de ação (residual e pulverização), com uso dos óleos em concentrações de 0,5 a 3,0% v v-1, diluídos em Tween 80 (1,5%). Para determinar o efeito da CL média (CL50) no desenvolvimento de P. xylostella, dois compostos dos genótipos de L. gracilis, timol e carvacrol, foram pulverizados nos insetos. A repelência da CL50 foi avaliada por ação residual, em bioensaio com chance de escolha. O genótipo LGRA-106 apresentou maior toxicidade via ação residual (CL50 = 8,82 mg mL-1), bem como maior índice de repelência. Já o LGRA-108 foi mais tóxico via pulverização (CL50 = 9,64 mg mL-1). O desenvolvimento e a viabilidade larval foram reduzidos em cerca de 50% com o LGRA-106 ou o timol e, em até 70%, com o LGRA-108 ou o carvacrol, que causaram mortalidade de 1,70 a 1,97 dias após a pulverização. Os óleos dos genótipos LGRA-106 e LGRA-108 de L. gracilis possuem atividade inseticida no controle de P. xylostella.