Azospirillum brasilense em milho solteiro e consorciado com Urochloa em dois solos contrastantes

Autores

  • Odair Honorato de Oliveira Universidade Federal da Grande Dourados, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Rodovia Dourados/Itahum, Km 12, Unidade II, Caixa Postal 364, CEP 79804-970 Dourados, MS.
  • Gessi Ceccon Embrapa Agropecuária Oeste, BR 163, Km 253,6, Caixa Postal 449, CEP 79804-970 Dourados, MS.
  • Denise Prevedel Capristo Universidade Federal da Grande Dourados, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Rodovia Dourados/Itahum, Km 12, Unidade II, Caixa Postal 364, CEP 79804-970 Dourados, MS.
  • Ricardo Fachinelli Universidade Federal da Grande Dourados, Departamento de Ciência Agrárias, Rodovia Dourados/Itahum, Km 12, Unidade II, Caixa Postal 364, CEP 79804-970 Dourados, MS.
  • Amanda Gonçalves Guimarães Universidade Federal da Grande Dourados, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Rodovia Dourados/Itahum, Km 12, Unidade II, Caixa Postal 364, CEP 79804-970 Dourados, MS.

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2022.v57.27090

Palavras-chave:

Bradyrhizobium japonicum, Zea mays, sistemas de cultivo, bactérias promotoras do crescimento, inoculação

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho agronômico de milho (Zea mays) solteiro e consorciado com Urochloa ruziziensis em sucessão à soja (Glycine max) inoculada com Bradyrhizobium japonicum, bem com a inoculação e a reinoculação do milho com Azospirillum brasilense, em dois solos contrastantes. O experimento foi realizado em duas safras, em delineamento de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 2x2x3, com cinco repetições. O primeiro fator avaliado foi composto pelos dois solos contrastantes: Latossolo Vermelho eutrófico argiloso e Latossolo Vermelho distrófico arenoso. O segundo fator foi o cultivo de milho: solteiro e consorciado com U. ruziziensis. Já o terceiro fator consistiu na inoculação em soja e milho em sucessão, como a seguir: sem inoculação nos dois cultivos, inoculação com Bradyrhizobium japonicum em soja e com A. brasilense em milho, e reinoculação com B. japonicum + A. brasilense em soja e com A. brasilense em milho. Nos dois anos de cultivo, as maiores produtividades de milho são observadas no solo argiloso com sementes reinoculadas com A. brasilense. A reinoculação anual com A. brasilense resulta em maior produtividade de grãos de milho no consórcio com U. ruziziensis no solo argiloso. A inoculação e a reinoculação reduzem as perdas de produtividade do milho causadas pela competição com U. ruziziensis no consórcio.

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Publicado

2022-07-22

Como Citar

Oliveira, O. H. de, Ceccon, G., Capristo, D. P., Fachinelli, R., & Guimarães, A. G. (2022). <i>Azospirillum brasilense</i> em milho solteiro e consorciado com <i>Urochloa</i> em dois solos contrastantes. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 57(Z), e02729. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2022.v57.27090