Alternativas para o controle químico de capim-amargoso em pós-emergência

Autores

  • Maikon Tiago Yamada Danilussi Universidade Federal do Paraná, Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade, Rua dos Funcionários, no 1.540, Juvevê, CEP 80035-050 Curitiba, PR.
  • Juliano Bortoluzzi Lorenzetti Universidade Federal do Paraná, Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade, Rua dos Funcionários, no 1.540, Juvevê, CEP 80035-050 Curitiba, PR.
  • Alfredo Junior Paiola Albrecht Universidade Federal do Paraná, Departamento de Ciências Agronômicas, Rua Pioneiro, no 2.153, Jardim Dallas, CEP 85950-000 Palotina, PR.
  • Arthur Arrobas Martins Barroso Universidade Federal do Paraná, Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade, Rua dos Funcionários, no 1.540, Juvevê, CEP 80035-050 Curitiba, PR.
  • Leandro Paiola Albrecht Universidade Federal do Paraná, Departamento de Ciências Agronômicas, Rua Pioneiro, no 2.153, Jardim Dallas, CEP 85950-000 Palotina, PR.
  • Guilherme Rossano dos Santos Universidade Federal do Paraná, Departamento de Ciências Agronômicas, Rua Pioneiro, no 2.153, Jardim Dallas, CEP 85950-000 Palotina, PR.
  • André Felipe Moreira Silva Crop Science Pesquisa e Consultoria Agronômica Ltda., PR 182, Km 291, s/no, Caixa Postal 01, Zona Rural, CEP 85955-000 Maripá, PR.
  • Giuzeppe Augusto Maran Caneppele Universidade Federal do Paraná, Departamento de Ciências Agronômicas, Rua Pioneiro, no 2.153, Jardim Dallas, CEP 85950-000 Palotina, PR.

Palavras-chave:

cletodim, glufosinato, haloxifope, resistência a herbicidas, controle de plantas daninhas

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia de herbicidas quando aplicados isolados e em combinações na pós-emergência de capim-amargoso (Digitaria insularis), bem como identificar um substituto ao paraquat na aplicação sequencial. Experimentos em campo e em casa de vegetação foram conduzidos durante as safras de 2019/2020 e 2020/2021. Os herbicidas aplicados isolados e em combinações foram: atrazina, cletodim, clodinafope, diquate, glufosinato, haloxifope, imazapique, imazapir, mesotriona, nicossulfurom, paraquate, glifosato, saflufenacil, tembotriona e tepraloxidim. Na safra de 2019/2020, no experimento em campo, o controle de capim-amargoso foi considerado baixo devido às condições de clima seco e ao pleno florescimento das plantas. Na casa de vegetação, observou-se controle satisfatório acima de 80% aos 28 dias após a aplicação dos herbicidas para a maioria dos tratamentos. Na safra de 2020/2021, em condições de campo, a aplicação de glifosato combinado com haloxifope, com aplicação sequencial de glufosinato, resultou no maior controle da planta daninha. Na casa de vegetação, a maioria dos tratamentos foi eficaz e, destes, todos continham glufosinato. A aplicação sequencial de glufosinato ou em combinações favorece um melhor controle de capim-amargoso. No entanto, o diquate e o glufosinato não diferem em eficácia na aplicação sequencial e são opções de controle desta planta daninha.

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Publicado

2024-09-02

Como Citar

Danilussi, M. T. Y., Lorenzetti, J. B., Albrecht, A. J. P., Barroso, A. A. M., Albrecht, L. P., Santos, G. R. dos, … Caneppele, G. A. M. (2024). Alternativas para o controle químico de capim-amargoso em pós-emergência. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 59(AB), e03348. Recuperado de https://apct.sede.embrapa.br/pab/article/view/27747