Utilização do cloreto de clorocolina no controle do bicudo-do-algodoeiro
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.4936Palavras-chave:
Gossypium hirsutum, Anthonomus grandis, regulador de crescimento, controle de pragasResumo
O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o efeito do regulador de crescimento cloreto de clorocolina (CCC), no controle do bicudo-do-algodoeiro (Gossypium hirsutum L. r. latifolium Hutch ). O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Campus de Jaboticabal da UNESP, SP, no ano agrícola de 1988/1989. O delineamento experimental utilizado foi o quadrado latino. O produto foi aplicado em pulverização, aos 70 dias da emergência das plântulas do algodoeiro, cultivar IAC-19, nas doses de 0; 25; 50 e 100 g/ha de cloreto de clorocolina, em aplicação única e 25 g/ha + 25 g/ha, parceladas, sendo a segunda aplicação 15 dias após a primeira. Não houve diferença significativa na produção de algodão em caroço. Entretanto, a dose parcelada de 25 g/ha + 25 g/ha e a de 25 g/ha, em aplicação única, promoveram aumentos de 11,6% e 11,5% no rendimento, respectivamente. Esses mesmos tratamentos conferiram maior precocidade à produção. O número de maçãs restantes, após a última colheita, foi significativamente menor nos tratamentos com cloreto de clorocolina, que apresentaram 64,5% menos de maçãs imaturas. Apesar da maior precocidade e da redução do número de maçãs imaturas, os tratamentos não foram suficientes para provocar um efetivo controle do bicudo; mas a análise dos resultados indica a possibilidade de utilização de reguladores de crescimento em algodoeiro como estratégia auxiliar em programas de manejo integrado de pragas.Downloads
Publicado
1998-07-01
Como Citar
Pípolo, A. E., Athayde, M. L. F., & Carpentieri-Pípolo, V. (1998). Utilização do cloreto de clorocolina no controle do bicudo-do-algodoeiro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 33(7), 1067–1077. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1998.v33.4936
Edição
Seção
FITOTECNIA