Liberação de resíduos não-extraíveis ou ligados do herbicida atrazina em solo e sua absorção por plantas

Autores

  • Lia Emi Nakagawa
  • Maria Mercedes de Andréa

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2000.v35.5926

Palavras-chave:

ação dos pesticidas, microorganismos, mineralização

Resumo

Entre os resíduos de pesticidas em solo podem formar-se resíduos não-extraíveis ou ligados, que podem resultar em menor biodisponibilidade e menor lixiviação do pesticida. Do ponto de vista ambiental, necessita-se saber se estes resíduos podem ser bioliberados e representar contaminação a longo prazo. Investigou-se a liberação de resíduos ligados de 14C-atrazina em solo pela adição de inóculo de microrganismos, e a possibilidade de sua absorção por plantas, por meio de técnicas radiométricas. Praticamente não se observou produção de 14CO2 (somente de 0% a 0,8%), e a liberação adicional como resíduo extraível a partir de resíduos ligados de 14C-atrazina foi pequena (máximo de 3,5%). Os valores bioliberados foram semelhantes em amostras de solo esterilizado ou com inóculo de microrganismos. Também não se observou absorção de resíduos ligados por plantas de arroz ou de feijão.

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Publicado

2000-08-01

Como Citar

Nakagawa, L. E., & Andréa, M. M. de. (2000). Liberação de resíduos não-extraíveis ou ligados do herbicida atrazina em solo e sua absorção por plantas. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 35(8), 1517–1522. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2000.v35.5926

Edição

Seção

ECOLOGIA