Respostas morfogênicas e estruturais de dosséis de espécies de Braquiária à intensidade de desfolhação
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2011.v46.10099Palavras-chave:
Brachiaria, Urochloa, fluxo de tecidos, manejo da desfolhação, morfogênese, senescênciaResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar as respostas morfogênicas e estruturais de duas espécies e cinco cultivares de braquiária a intensidades de desfolhação. As cultivares Marandu, Xaraés, Arapoty, Capiporã (Urochloa brizantha) e Basilisk (U. Decumbens) foram desfolhadas mecanicamente a 15 e 7,5 cm de altura, durante o verão e o inverno. Utilizaram-se unidades experimentais de 9x4 m, irrigadas e adubadas com 220 kg ha-1 por ano de N e K2O. As características morfogênicas avaliadas foram: filocrono e senescência, duração de vida e taxas de aparecimento e alongamento de folhas. As características estruturais foram: número de folhas vivas por perfilho, comprimento final das folhas expandidas e de colmos, relação senescência/crescimento e densidade populacional de perfilhos. Variações nas condições meteorológicas, em cada estação, promoveram aumentos nas taxas de aparecimento e alongamento, diminuição do filocrono e duração de vida das folhas. As características estruturais mais responsivas ao gradiente promovido pelas alturas de corte foram o comprimento final de folhas expandidas e a densidade populacional de perfilhos. A altura de corte mais baixa exerceu maior impacto na dinâmica de crescimento do que na senescência, em perfilhos individuais. As cultivares Xaraés e Capiporã foram as mais produtivas, em razão das maiores taxas de alongamento foliar e maior densidade populacional de perfilhos.Downloads
Publicado
2011-09-01
Como Citar
Lara, M. A. S., & Pedreira, C. G. S. (2011). Respostas morfogênicas e estruturais de dosséis de espécies de Braquiária à intensidade de desfolhação. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 46(7), 760–767. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2011.v46.10099
Edição
Seção
ZOOTECNIA