Caracterização fisiológica da compatibilidade reprodutiva de ameixeira japonesa
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2011.v46.10744Palavras-chave:
Prunus salicina, autoincompatibilidade, biologia reprodutiva, cruzamentos dirigidos, polinização in vivoResumo
O objetivo deste trabalho foi caracterizar fisiologicamente a compatibilidade reprodutiva de seis cultivares de ameixeira japonesa (Prunus salicina), por meio da avaliação da frutificação e do crescimento do tubo polínico (CTP). A percentagem de frutificação foi determinada 40 dias após cruzamentos controlados, realizados a campo, entre seis cultivares. O grau de compatibilidade foi avaliado in vivo, para determinar o CTP. O pegamento de frutos foi muito baixo para todos os cruzamentos: máximo de 8,1%, com a autopolinização de 'Reubennel'. Nos cruzamentos in vivo, o CTP apresentou variações significativas em cada genitor feminino. Os cruzamentos 'América' x 'Pluma 7' e 'Rosa Mineira' x 'Santa Rosa' foram incompatíveis, enquanto a autofecundação de 'América' e 'Pluma 7' apresentou autoincompatibilidade. Não houve frutificação, no campo, no cruzamento 'Reubennel' x 'Rosa Mineira' e nos recíprocos entre 'Rosa Mineira' e 'Amarelinha' x 'América' e 'Amarelinha', e 'Pluma 7' e 'Santa Rosa' x 'América'. No entanto, na polinização in vivo, o CTP atingiu o óvulo ou o ovário nesses cruzamentos. Apenas os cruzamentos entre 'América' x 'Pluma 7' e 'Rosa Mineira' x 'Santa Rosa' são incompatíveis, e a cultivar América é autoincompatível.Termos para indexação: Prunus salicina, autoincompatibilidade, biolDownloads
Publicado
2011-10-27
Como Citar
Bandeira, J. de M., Thurow, L. B., Peters, J. A., Raseira, M. do C. B., & Bianchi, V. J. (2011). Caracterização fisiológica da compatibilidade reprodutiva de ameixeira japonesa. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 46(8), 860–867. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2011.v46.10744
Edição
Seção
FRUTICULTURA