Toxicidade de compostos sintéticos e naturais sobre Tetranychus urticae e o predador Phytoseiulus macropilis

Autores

  • Bruce Veronez Instituto Biológico-SP
  • Mário Eidi Sato Instituto Biológico
  • Roberto Lomba Nicastro Centro de Energia Nuclear na Agricultura – CENA/USP

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2012.v47.10752

Palavras-chave:

acaricida, ácaro predador, ácaro‑rajado, extrato de planta

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade de compostos sintéticos e naturais sobre Tetranychus urticae e o predador Phytoseiulus macropilis. A mortalidade e a taxa de crescimento de T. urticae e seu predador foram avaliadas após a aplicação de: abamectina, clofentezina, fenpropatrina, fenpiroximato, propargito, enxofre e espiromesifeno, nas concentrações recomendadas; óleos de nim (Natuneem e Sempre Verde Killer Neem a 1%); e extratos aquosos a 10% de Dieffenbachia brasiliensis, Annona squamosa, Ruta graveolens, Agave angustifolia, Melia azedarach, Sonchus oleraceus, Mentha spicata x M. suaveolens, Allium cepa, Laurus nobilis e Eucalyptus saligna. A toxicidade aguda e a influência dos compostos sobre a taxa de crescimento instantâneo dos ácaros foram avaliadas em laboratório. Extratos de A. cepa, A. angustifolia, produtos à base de óleo de nim, espiromesifeno, propargito, fenpiroximato, abamectina e fenpropatrina causaram mortalidade superior a 83% em T. urticae. Extrato de A. angustifolia, Natuneem e clofentezina não causaram mortalidade significativa em P. macropilis. Agave angustifolia e Natuneem não afetaram significativamente a taxa de crescimento deste predador. Propargito, fenpiroximato, abamectina, fenpropatrina, espiromesifeno e extrato de L. nobilis afetaram severamente a população de P. macropilis.

Biografia do Autor

Bruce Veronez, Instituto Biológico-SP

Atualmente aluno de mestrado do curso de pós-graudação do Instituto Biológico - SP em Sanidade, Segurança Alimentar e Ambiental no Agronegócio. Possui graduação em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais - Campus: Inconfidentes (2008). Tem experiência na área de Ciências Ambientais, com ênfase em Gestão Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: cultura do morangueiro, seletividade, ácaro predador, inseticidas/acaricidas naturais, manejo integrado de pragas e controle biológico.

Mário Eidi Sato, Instituto Biológico

MARIO EIDI SATO Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade de São Paulo (ESALQ) (1985), mestrado em Entomologia pela Universidade de São Paulo (1989), doutorado em Entomologia pela Universidade de São Paulo (1999), Pós-doutorado pela Universidade de Nagoya no Japão (2004). Atualmente é pesquisador científico (PqC VI) e professor do Programa de Pós-Graduação em "Sanidade, Segurança Alimentar e Ambiental no Agronegócio" do Instituto Biológico. Publicou 85 artigos em periódicos nacionais e internacionais. Recebeu um prêmio durante o Congresso Internacional de Citricultura, em Orlando, USA, em 2000. Atua em trabalhos na área de Agronomia, com ênfase em Acarologia, Manejo Integrado de Pragas e Resistência de Artrópodes a pesticidas.

Roberto Lomba Nicastro, Centro de Energia Nuclear na Agricultura – CENA/USP

Roberto Lomba Nicastro  Graduado em Ciências Biológicas pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2005). Mestrado em Sanidade, Segurança Alimentar e Ambiental no Agronegócio pelo Instituto Biológico (2009). Doutorado em andamento pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura/USP. Visitem meu blog sobre Acarologia e Entomologia: http://worldofmites.wordpress.com/

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Publicado

2012-05-22

Como Citar

Veronez, B., Sato, M. E., & Nicastro, R. L. (2012). Toxicidade de compostos sintéticos e naturais sobre <i>Tetranychus urticae</i> e o predador <i>Phytoseiulus macropilis</i>. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 47(4), 511–518. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2012.v47.10752

Edição

Seção

ENTOMOLOGIA