Mapeamento de QTL quanto ao conteúdo de proteína em soja cultivada em dois ambientes tropicais

Autores

  • Taís Cristina Bastos Soares Universidade Federal do Espírito Santo
  • Pedro Ivo Vieira Good-God Universidade Federal de Viçosa
  • Fábio Demolinari de Miranda Universidade Federal de Viçosa
  • Yaska Janaína Bastos Soares Universidade Estadual do Norte Fluminense
  • Ivan Schuster Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola
  • Newton Deniz Piovesan Universidade Federal de Viçosa
  • Everaldo Gonçalves de Barros Universidade Federal de Viçosa
  • Maurilio Alves Moreira Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.1080

Palavras-chave:

<i>Glycine max</i>, mapa de ligação, marcador molecular, linhagem recombinante endogâmica, locos de características quantitativas

Resumo

Os objetivos deste trabalho foram detectar QTL relativos ao conteúdo de proteína, em soja cultivada em dois ambientes tropicais divergentes, e construir um mapa genético para o conteúdo de proteína em genótipos adaptados a condições tropicais. Foram usadas 118 linhagens recombinantes endogâmicas de soja, obtidas do cruzamento entre as cultivares BARC 8 e Garimpo. A população de linhagens recombinantes endogâmicas foi cultivada em dois ambientes contrastantes: Cascavel, PR, e Viçosa, MG (24º57'S, 53º27'W; e 20º45'S, 42º52'W, respectivamente). Sessenta e seis pares de iniciadores SSR e 65 iniciadores RAPD apresentaram fragmentos polimórficos que segregaram à proporção de 1:1. Foram obtidos 30 grupos de ligação pouco saturados, com 90 marcadores, além de 41 marcas não ligadas. Para as famílias cultivadas em Cascavel, três QTL foram mapeados nos grupos de ligação C2, E, e N, que explicaram 14,37, 10,31 e 7,34% da variação fenotípica do conteúdo de proteína, respectivamente. Para as famílias cultivadas em Viçosa, dois QTL foram mapeados nos grupos de ligação G e #1, que explicaram 9,51 e 7,34% da variação fenotípica do conteúdo de proteína. Com base na média dos dois ambientes, dois QTL foram identificados: um no grupo de ligação E (9,90%) e outro no grupo L (7,11%). Genótipos com maior estabilidade devem ser uados em trabalhos futuros, para a detecção de QTL com efeitos consistentes, em diferentes ambientes.

Biografia do Autor

Taís Cristina Bastos Soares, Universidade Federal do Espírito Santo

Departamento de Zootecnia, Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre, ES 29500-000, Brasil

Pedro Ivo Vieira Good-God, Universidade Federal de Viçosa

Departamento de Biologia Geral, Instituto de Biotecnologia Aplicada à Agropecuária, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG 36571-000, Brasil

Fábio Demolinari de Miranda, Universidade Federal de Viçosa

Departamento de Biologia Geral, Instituto de Biotecnologia Aplicada à Agropecuária, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG 36571-000, Brazil

Yaska Janaína Bastos Soares, Universidade Estadual do Norte Fluminense

Laboratório de Melhoramento Genético Vegetal, Universidade Estadual do Norte Fluminense, Campos do Goytacazes, RJ 28013-602, Brazil

Ivan Schuster, Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola

Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola, Cascavel, PR 85813-450

Newton Deniz Piovesan, Universidade Federal de Viçosa

Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, Instituto de Biotecnologia Aplicada à Agropecuária, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG 36571-000, Brazil

Everaldo Gonçalves de Barros, Universidade Federal de Viçosa

Departamento de Biologia Geral, Instituto de Biotecnologia Aplicada à Agropecuária, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG 36571-000, Brazil;

Maurilio Alves Moreira, Universidade Federal de Viçosa

Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, Instituto de Biotecnologia Aplicada à Agropecuária, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG 36571-000, Brazil

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Publicado

2008-12-11

Como Citar

Soares, T. C. B., Good-God, P. I. V., Miranda, F. D. de, Soares, Y. J. B., Schuster, I., Piovesan, N. D., … Moreira, M. A. (2008). Mapeamento de QTL quanto ao conteúdo de proteína em soja cultivada em dois ambientes tropicais. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 43(11), 1533–1541. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.1080

Edição

Seção

GENÉTICA