Pesque‑solte: pesca repetitiva, variáveis hematológicas e parasitismo no peixe híbrido tambacu
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2013.v48.10955Palavras-chave:
Colossoma macropomum, Piaractus mesopotamicus, densidade de cultivo, parasitos, pesca esportivaResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta hematológica e parasitológica de tambacus (Colossoma macropomum x Piaractus mesopotamicus) submetidos ao estresse de captura e a diferentes densidades de estocagem, em sistema de pesque‑solte. Foram utilizados 210 peixes com peso médio inicial de 785,33±152,02 g e comprimento total médio de 34,43±2,21 cm, mantidos em viveiros escavados e divididos em três grupos: sem pesca e baixa densidade (G1), com pesca e baixa densidade (G2), e com pesca e alta densidade (G3). Não houve diferença significativa entre os valores médios da concentração de hemoglobina, do número de eritrócitos, da contagem diferencial de leucócitos e da glicose. Os peixes do grupo G3 apresentaram número maior de parasitos e trombócitos, e menor ganho de peso e hematócrito. A atividade de pesque‑solte, aliada à alta densidade de estocagem, pode prejudicar o equilíbrio orgânico e o desempenho zootécnico, o que favorece a parasitose.