Densidade de estocagem e frequência alimentar no cultivo de jundiá em tanques‑rede

Autores

  • Suziane Ghedini Martinelli UFSM
  • João Radünz Neto UFSM
  • Leila Picolli da Silva UFSM
  • Giovani Taffarel Bergamin Embrapa Pesca e Aquicultura
  • Daniel Maschio UFSM
  • Marco Aurélio Lopes Della Flora UFSM
  • Lucas Mesquita da Costa Nunes UFSM
  • Glauber Possani UFSM

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2013.v48.11213

Palavras-chave:

Rhamdia quelen, manejo alimentar, parâmetros metabólicos, qualidade de pescado

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes densidades de estocagem e frequências alimentares sobre a resposta zootécnica e metabólica, e sobre a composição de peixe inteiro e de filé de juvenis de jundiá (Rhamdia quelen) cultivados em tanques‑rede durante 60 dias. Foram utilizados 1.200 juvenis de jundiá (57,48±3,34 g e 17,86±0,36 cm). Os peixes foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2×2, à densidade de 50 e 150 peixes m‑3 e frequência alimentar de uma ou duas vezes ao dia. Tanto as densidades de estocagem quanto o manejo alimentar não influenciaram o desempenho nem os parâmetros metabólicos. No entanto, a interação entre a menor densidade e a maior frequência alimentar
resultou em menor teor lipídico nos filés. Como ambos os fatores testados não interferiram no desempenho zootécnico, pode-se sugerir como melhor densidade a de 150 peixes m‑³, com frequência de arraçoamento de uma vez ao dia.

Biografia do Autor

Suziane Ghedini Martinelli, UFSM

Zootecnista, Mestra em Zootecnia pela UFSM.

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Publicado

2013-10-31

Como Citar

Martinelli, S. G., Radünz Neto, J., Silva, L. P. da, Bergamin, G. T., Maschio, D., Della Flora, M. A. L., … Possani, G. (2013). Densidade de estocagem e frequência alimentar no cultivo de jundiá em tanques‑rede. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 48(8), 871–877. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2013.v48.11213