Sobrevivência e crescimento inicial de espécies arbóreas nativas do Cerrado em consórcio com mandioca

Autores

  • Fernando Martinotto UFMT
  • Cristiano Martinotto UFMT
  • Maria de Fatima Barbosa Coelho UFERSA
  • Rodrigo Aleixo Brito de Azevedo Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Av. Abolição, 3 Centro 62790-000 - Acarape, CE - Brasil
  • Maria Cristina de Figueiredo e Albuquerque Universidade Federal de Mato Grosso Av. Fernando Correa s/n - Laboratório de Sementes-Cuiabá Coxipó 78060-900 - Cuiaba, MT - Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2012.v47.11527

Palavras-chave:

Anacardium occidentale, Anadenanthera colubrina, Sclerolobium paniculatum, agrossilvicultura, integração lavoura‑florestas, taxas de crescimento

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a sobrevivência e o crescimento inicial de seis espécies arbóreas do Cerrado em consórcio com mandioca (Manihot esculenta), com ou sem adubação fosfatada. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 6x2x2, com quatro repetições. As variáveis consideradas foram as espécies: Anadenanthera colubrina var. cebil (angico‑vermelho), Anacardium occidentale (caju), Dipteryx alata (cumbaru), Hymenaea stigonocarpa (jatobá), Hancornia speciosa (mangaba) e Sclerolobium paniculatum var. rubiginosum (taxi‑branco), em monocultivo ou em consórcio com mandioca, com ou sem adubação fosfatada. Uma distância fixa de 3x3 m foi usada para as espécies arbóreas e de 1,00x0,60 m para amandioca. Até a idade de 20 meses, as espécies arbóreas foram avaliadas quatro vezes quanto à altura e ao diâmetro do coleto. A produção de biomassa da mandioca foi avaliada aos 20 meses. A taxa média de sobrevivência das espécies arbóreas foi crescente na seguinte ordem: cumbaru (79%), taxi-branco (86%), jatobá (95%), mangaba (98%), angico (99%) e caju (100%). O taxi-branco apresentou maiores taxas de crescimento relativo em diâmetro e altura, enquanto jatobá e cumbaru apresentaram os menores valores. A adubação fosfatada favoreceu apenas ao taxi-branco. A produtividade de mandioca não foi afetada pelo consórcio. Caju, angico‑vermelho e taxi‑branco são as espécies mais indicadas para o consórcio com mandioca no Cerrado.

Biografia do Autor

Maria de Fatima Barbosa Coelho, UFERSA

http://lattes.cnpq.br/5849881961625121

Rodrigo Aleixo Brito de Azevedo, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Av. Abolição, 3 Centro 62790-000 - Acarape, CE - Brasil

http://lattes.cnpq.br/5768023326637264

Maria Cristina de Figueiredo e Albuquerque, Universidade Federal de Mato Grosso Av. Fernando Correa s/n - Laboratório de Sementes-Cuiabá Coxipó 78060-900 - Cuiaba, MT - Brasil

http://lattes.cnpq.br/7309644302952130

Publicado

2012-03-19

Como Citar

Martinotto, F., Martinotto, C., Coelho, M. de F. B., Azevedo, R. A. B. de, & Albuquerque, M. C. de F. e. (2012). Sobrevivência e crescimento inicial de espécies arbóreas nativas do Cerrado em consórcio com mandioca. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 47(1), 22–29. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2012.v47.11527

Edição

Seção

FITOTECNIA