Mancha foliar em capim-elefante no Cerrado do Brasil Central causada por Bipolaris maydis

Autores

  • Maria José d'Ávila Charchar Embrapa Cerrados
  • José Ribamar Nazareno dos Anjos Embrapa Cerrados
  • Marilia Santos Silva Embrapa Cerrados
  • Wanessa Alline de Mello Silva Universidade Estadual de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.1163

Palavras-chave:

<i>Cochliobolus heterostrophus, Pennisetum purpureum</i>, mancha foliar, planta forrageira

Resumo

Bipolaris maydis (Y. Nisik. & C. Miyake) Shoemaker foi consistentemente isolado de plantas de Pennisetum purpureum Schum., com sintomas de manchas foliares, no Cerrado, em 2005 e 2006. Testes de patogenicidade em mudas sadias de capim-elefante, em casa de vegetação, e o subseqüente reisolamento do fungo confirmaram que B. maydis era o agente causal das lesões foliares observadas. Os primeiros sintomas apareceram dois dias após a inoculação. Onze outras espécies de gramíneas foram suscetíveis ao fungo.

Biografia do Autor

Maria José d'Ávila Charchar, Embrapa Cerrados

possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Pelotas (1975), mestrado em Fitopatologia pela Universidade de Brasília (1978) e doutorado em Fitopatologia - Washington State University (1987). Atualmente é pesquisador A da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitopatologia, atuando principalmente nos seguintes temas: stylosanthes, colletotrichum gloeosporioides, anthracnose, antracnose e phomopsis.

José Ribamar Nazareno dos Anjos, Embrapa Cerrados

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Goiás (1971), especialização em Fitopatologia pela Universidade de Brasília (1978), mestrado em Fitopatologia pela Universidade de Brasília (1980) e doutorado em Plant Pathology pela University of Kentucky, USA (1991). Atualmente é pesquisador A da Embrapa Cerrados, Unidade Descentralizada da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitopatologia, atuando principalmente nos seguintes temas: doenças fúngicas da mangueira, viroses do maracujazeiro, doenças fúngicas de gramíneas forrageiras, viroses de soja e doenças de fruteiras nativas do Cerrado.

Marilia Santos Silva, Embrapa Cerrados

Marilia Santos Silva possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa (1997), mestrado em Ciências Biológicas (Biologia Molecular) pela Universidade de Brasília (1999) e doutorado em Ciências Biológicas (Biologia Molecular) pela Wageningen University, Holanda (2004). Atualmente é pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, EMBRAPA Cerrados, em Planaltina-DF. Tem experiência na área de Biologia Vegetal e Fitopatologia, com ênfase em Biologia Molecular e Microscopia atuando principalmente nos seguintes temas: Virologia Vegetal, Fitoplasmas, Proteínas de Defesa Vegetal (Osmotinas e Defensinas), Resistência de Plantas a Patógenos e Pragas (culturas agrícolas: soja, algodão, cana, café, mandioca, forrageiras, maracujá), Resistência de Plantas a Estresses Abióticos (tolerância à seca e a metais) e Agroenergia.

Wanessa Alline de Mello Silva, Universidade Estadual de Goiás

Aluna do curso de Graduação em Ciências com Habilitação em Química, Universidade Estadual de Goiás, UEG. Bolsista CNPq na Embrapa Cerrados.

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Publicado

2008-12-11

Como Citar

Charchar, M. J. d'Ávila, Anjos, J. R. N. dos, Silva, M. S., & Silva, W. A. de M. (2008). Mancha foliar em capim-elefante no Cerrado do Brasil Central causada por <i>Bipolaris maydis</i>. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 43(11), 1637–1639. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.1163

Edição

Seção

NOTAS CIENTÍFICAS