Caracterização eletroforética de proteínas e estabilidade do leite em vacas submetidas à restrição alimentar

Autores

  • Rosângela Silveira Barbosa UNIC - Primavera do Leste
  • Vivian Fischer Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
  • Maria Edi Rocha Ribeiro Embrapa Clima Temperado
  • Maira Balbinotti Zanela Embrapa Clima Temperado
  • Marcelo Tempel Stumpf Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFGRS
  • Giovani Jacob Kolling Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
  • Jorge Schafhäuser Júnior Embrapa Clima Temperado
  • Luis Eduardo Barros Universidad de La Republica do Uruguay
  • Antônio Sílvio do Egito Embrapa Caprinos e Ovinos

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2012.v47.11744

Palavras-chave:

β‑caseína, κ‑caseína, confinamento, eletroforese, leite instável não ácido, teste do álcool

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da restrição alimentar sobre a produção de leite bovino e sobre seu perfil eletroforético de proteínas, bem como relacioná‑los à estabilidade do leite pelo teste do álcool. Foram conduzidos dois experimentos com vacas Jersey: no primeiro, avaliou-se o efeito da redução de 40% na alimentação fornecida a vacas semiconfinadas; no segundo, avaliou-se o efeito da restrição de 30% do conteúdo de nutrientes digestíveis totais na alimentação de vacas confinadas. As frações proteicas foram determinadas por eletroforese, e sua quantificação por meio de análises de imagens. As amostras de leite foram classificadas conforme estabilidade no teste do álcool a 72°GL. A restrição alimentar de 40% a vacas semiconfinadas reduziu a produção de leite, mas não alterou a composição de proteínas lácteas e a estabilidade do leite; neste caso, o leite instável apresentou maiores teores de β‑caseína e de proteínas totais, porém menor proporção de κ‑caseína em comparação ao leite estável. A restrição de 30% do aporte energético a vacas confinadas não reduziu a produção leiteira, porém diminuiu a percentagem de albumina sérica bovina e a estabilidade no teste do álcool; neste caso, o leite instável e o estável não diferiram quanto às proteínas lácteas.

Biografia do Autor

Rosângela Silveira Barbosa, UNIC - Primavera do Leste

Sou Médica Veterinária e realizei meu trabalho de mestrado e Doutorado no Departamento de Zootecnia, da Faculdade de Agronomia- UFPel/RS, juntamente com a Embrapa Clima Temperado - Pelotas/RS. Desde agosto de 2011, estou como Professora da Faculdade de Agronomia, da UNIC - Primavera do Leste - MT, cidade que estou residindo atualmente.

Vivian Fischer, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Fac. de Agronomia, Dep. de Zootecnia

Maria Edi Rocha Ribeiro, Embrapa Clima Temperado

Pesquisadora

Maira Balbinotti Zanela, Embrapa Clima Temperado

Pesquisadora

Marcelo Tempel Stumpf, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFGRS

Faculdade de Agronomia, Departamento de Zootecnia

Giovani Jacob Kolling, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Faculdade de Veterinária, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva

Jorge Schafhäuser Júnior, Embrapa Clima Temperado

Pesquisador

Luis Eduardo Barros, Universidad de La Republica do Uruguay

Faculdad del Veterinaria, Dep. Patologia Clínica de Ruminantes

Antônio Sílvio do Egito, Embrapa Caprinos e Ovinos

pesquisador

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Publicado

2012-05-23

Como Citar

Barbosa, R. S., Fischer, V., Ribeiro, M. E. R., Zanela, M. B., Stumpf, M. T., Kolling, G. J., … Egito, A. S. do. (2012). Caracterização eletroforética de proteínas e estabilidade do leite em vacas submetidas à restrição alimentar. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 47(4), 621–628. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2012.v47.11744

Edição

Seção

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS