Misturas de forrageiras anuais e perenes para sucessão à soja em sistemas de integração lavoura‑pecuária

Autores

  • Luís Armando Zago Machado Embrapa Agropecuária Oeste

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2012.v47.11747

Palavras-chave:

Glycine max, Panicum, Brachiaria, estacionalidade de produção, plantas de cobertura, safrinha

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de forragem de espécies perenes e de suas misturas com espécies anuais, durante a estação seca, e a produtividade de grãos de soja cultivada em sucessão. Os experimentos foram realizados em 2007 e 2008, em Dourados e em São Gabriel do Oeste, MS. Em 2007, foram avaliadas as espécies Urochloa brizantha ('Xaraés') e Megathyrsus maximus ('Tanzânia'), em cultivos solteiros ou em misturas com Eleusine coracana (capim‑pé‑de‑galinha), Pennisetum glaucum (milheto) e Sorghum bicolor (sorgo forrageiro). Em 2008, foram avaliados U. decumbens e as cultivares Xaraés e Tanzânia em cultivos solteiros ou em misturas com milheto e sorgo forrageiro. As forrageiras foram avaliadas sob sucessivos cortes, durante a estação seca, e a soja no verão, no cultivo em sucessão. As misturas de espécies anuais e perenes não aumentam a produção de forragem, mas melhoram sua distribuição ao longo da estação seca. As forrageiras anuais têm maior participação na produção de forragem das misturas no início da estação seca, e as perenes no final dessa estação. A relação folha/colmo das forrageiras perenes individuais é maior do que a das misturas. Os tratamentos avaliados não têm efeito sobre a soja cultivada em sucessão.

Biografia do Autor

Luís Armando Zago Machado, Embrapa Agropecuária Oeste

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Publicado

2012-05-23

Como Citar

Machado, L. A. Z. (2012). Misturas de forrageiras anuais e perenes para sucessão à soja em sistemas de integração lavoura‑pecuária. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 47(4), 629–636. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2012.v47.11747

Edição

Seção

ZOOTECNIA