Estrutura de comunidades de Poduromorpha (Collembola) em áreas de restinga

Autores

  • Liliane Henriques Fernandes Universidade Federal do Rio de Janeiro/ Museu Nacional
  • Jorge Luiz Nessimian Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Maria Cleide de Mendonça Universidade Federal do Rio de Janeiro/ Museu Nacional

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2009.v44.1237

Palavras-chave:

bioindicador, ecologia, litoral, colêmbolos

Resumo

Os objetivos deste trabalho foram avaliar a riqueza e a diversidade da fauna de Poduromorpha em dois biótopos na Restinga de Maricá, RJ, identificar as espécies características de cada biótopo e determinar as relações da estrutura da comunidade com parâmetros ambientais abióticos. Representantes da ordem Poduromorpha (Collembola) foram estudados do ponto de vista ecológico nos ambientes de vegetação halófila-psamófila reptante e de primeiro cordão arenoso em áreas preservadas da Restinga de Maricá, localizada no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Os maiores valores de diversidade, riqueza e equitabilidade de espécies de colêmbolos foram observados no ambiente de primeiro cordão arenoso. Foram encontradas diferenças nas espécies fundamentais, acessórias e acidentais nos ambientes amostrados. Paraxenylla piloua atuou como indicadora de ambiente da vegetação halófila-psamófila reptante, ao passo que Friesea reducta, Pseudachorutes difficilis e Xenylla maritima mostraram-se indicadoras de ambiente de primeiro cordão arenoso. A análise de correspondência canônica mostrou que os fatores mais importantes na distribuição espaço-temporal das espécies foram pH, conteúdo de matéria orgânica e umidade do solo.

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Publicado

2010-11-29

Como Citar

Fernandes, L. H., Nessimian, J. L., & Mendonça, M. C. de. (2010). Estrutura de comunidades de Poduromorpha (Collembola) em áreas de restinga. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 44(8), 1033–1039. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2009.v44.1237