Promoção do crescimento do feijoeiro e controle da antracnose por Trichoderma spp.

Autores

  • Erica Aparecida de Souza Pedro Instituto Biológico
  • Ricardo Harakava Instituto Biológico
  • Cleusa Maria Mantovanello Lucon Instituto Biológico
  • Sylvia Dias Guzzo Instituto Biológico

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2012.v47.12727

Palavras-chave:

Colletotrichum lindemuthinum, bioprospecção, controle biológico, resistência sistêmica, sequenciamento de DNA.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade de Trichoderma spp. em promover o crescimento de plantas de feijão e reduzir a severidade da antracnose do feijoeiro (Colletotrichum lindemuthianum), bem como identificar os isolados mais eficientes. Sessenta isolados de Trichoderma spp. foram avaliados quanto à capacidade de promoção do crescimento nas plantas. Os sete isolados que mais se destacaram foram adicionados ao substrato de cultivo e avaliados quanto à redução na severidade da antracnose em plantas de feijão tratadas com conídios de C. lindemuthianum. Os mais eficientes no controle da doença foram identificados por sequenciamento de DNA. O isolado IB 28/07 foi avaliado nas concentrações 0,5, 1, 1,5 e 2% (peso:volume), que reduziram a severidade da doença em 41,51, 55,15, 81,82 e 96,06%, respectivamente. Os isolados mais eficientes de Trichoderma spp. podem proporcionar aumentos superiores a 30% na produção de matéria seca da parte aérea das plantas e reduzir a severidade da doença entre 63 e 98%. Esses isolados foram identificados como pertencentes às espécies Trichoderma harzianum, T. strigosum e T. theobromicola.

Biografia do Autor

Erica Aparecida de Souza Pedro, Instituto Biológico

Graduação em Biologia - Centro Universitário São Camilo, São Paulo, SP

Departamento: Laboratório de Bioquímica Fitopatológica, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Vegetal – Instituto Biológico.

Área: Microbiologia Agrícola e Fitopatologia

Linhas de pesquisa: Controle biológico de fitopatógenos de plantas e desenvolvimento de tecnologias de produção e aplicação de agentes microbianos.

Ricardo Harakava, Instituto Biológico

Doutorado em Plant Pathology – University of Florida, UF, Estados Unidos.

Mestrado em Agronomia (Microbiologia Agrícola) - Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” / Universidade de São Paulo, SP, Brasil.

Graduação em Ciências Biológicas - Universidade de São Paulo, SP, Brasil.

Departamento: Laboratório de Bioquímica Fitopatológica, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Vegetal – Instituto Biológico.

Área: Fitopatologia

Linhas de pesquisa: Caracterização molecular de fitopatógenos, desenvolvimento de métodos moleculares de detecção de fitopatógenos, plantas transgênicas resistentes a doenças.

Cleusa Maria Mantovanello Lucon, Instituto Biológico

Doutorado em Ciências Biológicas (Microbiologia Aplicada), Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” / Rio Claro, SP, Brasil.

Mestrado em Agronomia (Microbiologia Agrícola) - Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” / Universidade de São Paulo, SP, Brasil.

Graduação em Ciências Biológicas - Universidade de Santo Amaro, São Paulo, SP, Brasil.

Departamento: Laboratório de Bioquímica Fitopatológica, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Vegetal – Instituto Biológico.

Área: Microbiologia agrícola e Fitopatologia

Linhas de pesquisa: Controle biológico de fitopatógenos de plantas e desenvolvimento de tecnologias de produção e aplicação de agentes microbianos.

Sylvia Dias Guzzo, Instituto Biológico

Doutorado em Ciências (Energia Nuclear na Agricultura) – Centro de Energia Nuclear na Agricultura/Universidade de São Paulo, SP, Brasil.

Mestrado em Agronomia (Fitopatologia) – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” / Universidade de São Paulo, SP, Brasil.

Graduação em Química – Universidade de São Paulo, SP, Brasil.

Departamento: Laboratório de Bioquímica Fitopatológica, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Vegetal – Instituto Biológico.

Área: Fitopatologia

Linhas de pesquisa: Mecanismos bioquímicos e moleculares de resistência das interações planta-patógeno, resistência sistêmica adquirida em plantas contra fitopatógenos, fitopatologia molecular, bioquímica e fisiologia do parasitismo vegetal.

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Publicado

2012-12-17

Como Citar

Pedro, E. A. de S., Harakava, R., Lucon, C. M. M., & Guzzo, S. D. (2012). Promoção do crescimento do feijoeiro e controle da antracnose por <i>Trichoderma</i> spp. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 47(11), 1589–1595. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2012.v47.12727

Edição

Seção

FITOPATOLOGIA