Análise físico‑química do óleo‑resina e variabilidade genética de copaíba na Floresta Nacional do Tapajós
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2012.v47.12750Palavras-chave:
Copaifera reticulata, conservação in situ, endogamia, estrutura genética, manejo extrativista, variabilidade físico‑químicaResumo
O objetivo deste trabalho foi caracterizar o óleo‑resina da copaíba (Copaifera reticulata) e estimar, por meio de marcadores microssatélites, a variabilidade genética da espécie na Floresta Nacional do Tapajós, PA. A amostragem foi realizada em duas áreas, distanciadas de 5 km, em 136 árvores. A diversidade genética foi avaliada com seis marcadores microssatélites derivados de C. langsdorffii, e o óleo obtido de 30 árvores (15 de cada área) foi caracterizado em termos físicos e químicos. O óleo C. reticulata apresenta aspecto líquido, fino, odor fraco e de coloração amarelo‑dourada (73,3% das plantas), com viscosidade muito variável (18 a 187 Pa‑s) e densidade média de 0,975±0,049 g cm-3. O índice de acidez variou de 9,62 a 10,17 mg g-1 de KOH e o de saponificação de 100,63 a 109,84 mg g-1. A análise molecular identificou 78 alelos, com média de 13 por loco. A heterozigosidade esperada variou 0,59 a 0,85 (média de 0,75), com nível de endogamia de 0,375 a 0,419. Houve pouca diferenciação genética entre as populações das diferentes áreas de coleta (FST = 0,030), mas a variabilidade foi maior entre os grupos genéticos detectados pelo programa Structure (FST = 0,070). Essa maior variabilidade indica que não há ameaças à conservação genética da copaíba, em médio prazo.Downloads
Publicado
2012-12-17
Como Citar
Silva, E. S., Mathias, C. de S., Lima, M. C. F. de, Veiga Junior, V. F. da, Rodrigues, D. P., & Clement, C. R. (2012). Análise físico‑química do óleo‑resina e variabilidade genética de copaíba na Floresta Nacional do Tapajós. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 47(11), 1621–1628. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2012.v47.12750
Edição
Seção
GENÉTICA