Cor do lombo defumado de animais alimentados com substâncias bioativas acrescentadas à forragem

Autores

  • Dominika Guzek Chair of Engineering in Nutrition, Department of Functional Food and Commodities, Faculty of Human Nutrition and Consumer Sciences, Warsaw University of Life Science, Poland
  • Dominika Głąbska
  • Anna Sakowska
  • Agnieszka Wierzbicka

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2012.v47.12782

Palavras-chave:

Sus scrofa f. domestica, óleo de canola, análise de imagens computadorizadas, óleo de linhaça, alimento funcional, carne enriquecida com selênio.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da raça e da adição de substâncias bioativas à forragem sobre a cor do lombo defumado de porco. Foram avaliados: duas raças de porcos (Landrace Polonesa e o cruzamento Landrace Polonesa x Duroc), três tipos de componentes bioativos (selênio orgânico; 2% de óleo de canola e 1% de óleo de linhaça; 2% de óleo de linhaça e 1% de óleo de canola) e um tratamento controle. A análise de imagem por computador incluiu a avaliação da cor dos tecidos muscular, gorduroso e conjuntivo e da superfície defumada do lombo. Na raça Landrace Polonesa, a suplementação com selênio promoveu aumento dos valores das cores vermelha, verde e azul do tecido muscular, que foram inferiores no cruzamento Landrace Polonesa x Duroc. Contudo, não foram observadas diferenças significativas nas cores do tecido gorduroso do lombo da raça Landrace Polonesa em razão da suplementação com selênio. No caso da suplementação com óleos, os valores das cores integrantes do tecido muscular também foram inferiores no cruzamento Landrace Polonesa x Duroc. As cores integrantes dos tecidos muscular, gorduroso e conjuntivo e da superfície defumada do lombo dependem da raça dos porcos e das substâncias biotivas acrescentadas à forragem.

Publicado

2012-11-29

Como Citar

Guzek, D., Głąbska, D., Sakowska, A., & Wierzbicka, A. (2012). Cor do lombo defumado de animais alimentados com substâncias bioativas acrescentadas à forragem. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 47(10), 1504–1510. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2012.v47.12782

Edição

Seção

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS