Qualidade de goiaba-serrana em resposta à temperatura de armazenamento e ao tratamento com 1‑metilciclopropeno

Autores

  • Cassandro Vidal Talamini do Amarante Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Cristiano André Steffens Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Jean Pierre Henri Joseph Ducroquet Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A. (EPAGRI)
  • Alexandre Sasso Universidade do Estado de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.1290

Palavras-chave:

<i>Acca sellowiana</i>, amadurecimento, feijoa, genótipo, etileno

Resumo

Os objetivos deste trabalho foram caracterizar a fisiologia e avaliar os efeitos da temperatura e da aplicação de 1-metilciclopropeno (1-MCP) na qualidade pós-colheita de frutos de goiaba-serrana (Acca selowiana), em acessos do banco ativo de germoplasma da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina. Os frutos foram colhidos na maturação comercial. Os genótipos Brasil (acesso 387) e Uruguai (acesso 454) foram avaliados quanto ao comportamento respiratório e de produção de etileno a 20ºC, e taxas respiratórias e alterações na cor da casca a 0, 5, 10, 20 e 30ºC. O genótipo Brasil (acesso 242) foi avaliado quanto ao amadurecimento a 4ºC, após tratamento com 1-MCP (0, 500 e 1.500 ppb). Os genótipos Brasil (acesso 387) e Uruguai (acesso 454) apresentaram comportamento climatérico, com picos de produção de etileno e de taxa respiratória aos 8 e 12 dias de armazenamento a 20oC, respectivamente. Não houve diferença significativa entre as taxas respiratórias e de produção de etileno entre os genótipos, nessa temperatura. Houve aumento substancial na taxa respiratória em ambos os genótipos, com o aumento de 0 para 30ºC, com coeficiente metabólico de 3,5 aproximadamente. Com o aumento na temperatura, houve maior alteração na cor verde da epiderme, em frutos do tipo Brasil, e maior escurecimento da epiderme, em frutos do tipo Uruguai. Frutos do genótipo Brasil (acesso 242), tratados com 1-MCP e armazenados a 4oC, apresentaram retardamento no amadurecimento.

Biografia do Autor

Cassandro Vidal Talamini do Amarante, Universidade do Estado de Santa Catarina

Centro de Ciências Agroveterinárias - CAV Departamento de Agronomia Laboratório de Fisiologia Vegetal e Fisiologia Pós-Colheita

Cristiano André Steffens, Universidade do Estado de Santa Catarina

Centro de Ciências Agroveterinárias - CAV Departamento de Agronomia Laboratório de Fisiologia Vegetal e Fisiologia Pós-Colheita

Jean Pierre Henri Joseph Ducroquet, Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A. (EPAGRI)

Estação Experimental de São Joaquim. Caixa Postal 81, CEP 88600-000, São Joaquim, SC.

Alexandre Sasso, Universidade do Estado de Santa Catarina

Centro de Ciências Agroveterinárias - CAV Departamento de Agronomia Laboratório de Fisiologia Vegetal e Fisiologia Pós-Colheita

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Publicado

2009-01-06

Como Citar

Amarante, C. V. T. do, Steffens, C. A., Ducroquet, J. P. H. J., & Sasso, A. (2009). Qualidade de goiaba-serrana em resposta à temperatura de armazenamento e ao tratamento com 1‑metilciclopropeno. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 43(12), 1683–1689. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2008.v43.1290

Edição

Seção

FISIOLOGIA VEGETAL