Validade de algumas equações de drenagem para espaçamento de drenos cobertos. I. Regime de escoamento permanente.
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1990.v25.13415Palavras-chave:
várzeas, espaçamento de drenosResumo
Teorias de drenagem em regime de escoamento permanente, para obtenção de valores de espaçamento entre drenos foram testadas a partir dos parâmetros de um modelo físico de laboratório, utilizando-se dois tipos de solos de várzeas: solo mineral e solo orgânico. A condutividade hidráulica saturada de cada um dos dois tipos de material poroso foi obtida, com o próprio modelo físico, medindo-se a posição do lençol freático. O valor real do espaçamento (149,0 cm) no modelo físico foi comparado com os valores estimados por meio das teorias de Donnan-Hooghoudt, de Hooghoudt e de Kirkham, válidas para regime de escoamento permanente. Quando considerados em conjunto os dois tipos de solo de várzeas, na situação em que o tubo de dreno estava (a certa distância da camada impermeável), a teoria de Donnan-Hooghoudt foi de grande eficiência, dando um valor médio do espaçamento estimado (154,5 cm) bem próximo do real (149,0 cm) e em coeficiente de variação baixo (9,5 17o). Na condição em que o tubo de dreno tocava a camada impermeável, as teorias de Donnan-Hooghoudt e de Hooghoudt mostraram-se ineficazes para qualquer tipo de material poroso. A ordem de preferência das teorias foi a seguinte: Donnan-Hooghoudt, Hooghoudt, e Kirkham
