Validade de algumas equações de drenagem para espaçamento de drenos cobertos. I. Regime de escoamento permanente.

Autores

  • Paulo Emílio Pereira de Albuquerque
  • Paulo Afonso Ferreira
  • Blanor Torres Loureiro
  • Salassier Bernardo

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1990.v25.13415

Palavras-chave:

várzeas, espaçamento de drenos

Resumo

Teorias de drenagem em regime de escoamento permanente, para obtenção de valores de espaçamento entre drenos foram testadas a partir dos parâmetros de um modelo físico de laboratório, utilizando-se dois tipos de solos de várzeas: solo mineral e solo orgânico. A condutividade hidráulica saturada de cada um dos dois tipos de material poroso foi obtida, com o próprio modelo físico, medindo-se a posição do lençol freático. O valor real do espaçamento (149,0 cm) no modelo físico foi comparado com os valores estimados por meio das teorias de Donnan-Hooghoudt, de Hooghoudt e de Kirkham, válidas para regime de escoamento permanente. Quando considerados em conjunto os dois tipos de solo de várzeas, na situação em que o tubo de dreno estava (a certa distância da camada impermeável), a teoria de Donnan-Hooghoudt foi de grande eficiência, dando um valor médio do espaçamento estimado (154,5 cm) bem próximo do real (149,0 cm) e em coeficiente de variação baixo (9,5 17o). Na condição em que o tubo de dreno tocava a camada impermeável, as teorias de Donnan-Hooghoudt e de Hooghoudt mostraram-se ineficazes para qualquer tipo de material poroso. A ordem de preferência das teorias foi a seguinte: Donnan-Hooghoudt, Hooghoudt, e Kirkham

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Como Citar

Albuquerque, P. E. P. de, Ferreira, P. A., Loureiro, B. T., & Bernardo, S. (2014). Validade de algumas equações de drenagem para espaçamento de drenos cobertos. I. Regime de escoamento permanente. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 25(3), 353–363. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1990.v25.13415

Edição

Seção

IRRIGAÇÃO E DRENAGEM