Puberdade em fêmeas caprinas de quatro raças no nordeste do Brasil

Autores

  • Aurino Alves Simplício
  • Elsio Antonio Pereira de Figueiredo
  • Gerardo Simon Riera
  • Warren Cristopher Foote

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1990.v25.13430

Palavras-chave:

Reprodução, ovulação, Canindé, Marota, Moxotó, Repartida, pastagem nativa.

Resumo

Este trabalho foi conduzido com 99 cabritas; 11 da raça Canindé, 13 Marota, 64 Moxotó e 11 Repartida, mantidas em pastagem nativa, no Centro Nacional de Pesquisa de Caprinos, em Sobral, estado do Ceará, Nordeste do Brasil. As cabritas foram pesadas ao nascer e, a cada quatro semanas até o primeiro estro clínico (puberdade). Entre 40-60 horas após o início do estro a cabrita foi submetida à laparotomia com o objetivo de se avaliar a função ovariana, quantificando-se a ocorrência e a taxa de ovulação nos períodos pré-puberal e puberal. A idade e o peso corporal à puberdade foram 363,6±6,9 dias e 12,6 ±0,2 kg, respectivamente. A raça e o tipo de parto não afetaram significantemente (P>0,05) a idade e o peso à puberdade. As taxas médias de ovulação, no período pré-puberal e à puberdade, foram 1,00 e 1,04, respectivamente (P>0,05). Aproximadamente 40,0 17,6 das cabritas tinham ovulado antes de apresentarem o primeiro estro clínico, enquanto 100,0% delas ovularam à puberdade. A ovulaçâo ocorreu com maior freqüência no ovário direito do que no esquerdo, no período pré-puberal (P<0,01) e à puberdade (P<0,05).

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Como Citar

Simplício, A. A., Figueiredo, E. A. P. de, Riera, G. S., & Foote, W. C. (2014). Puberdade em fêmeas caprinas de quatro raças no nordeste do Brasil. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 25(3), 455–459. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1990.v25.13430

Edição

Seção

ZOOTECNIA