Indução de resistência à podridão‑amarga em maçãs pelo uso de eliciadores em pós‑colheita
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2013.v48.13441Palavras-chave:
Colletotrichum gloeosporioides, acibenzolar‑S‑metílico, enzimas antioxidativas, proteína harpina, resistência sistêmica adquirida.Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito dos eliciadores acibenzolar‑S‑metílico (ASM) e proteína harpina, aplicados em pós‑colheita, na indução de resistência sistêmica à podridão‑amarga em maçãs. Realizaram-se ferimentos mecânicos em maçãs 'Royal Gala' seguidos da aplicação dos eliciadores. Doze horas depois, procedeu-se à inoculação do fungo Colletotrichum gloeosporioides. Após 72 horas, realizaram-se as avaliações quanto à área lesionada e ao número de esporos, bem como a coleta de tecido dos frutos para quantificação de proteínas, açúcares totais e redutores, fenóis totais, e para determinação da atividade das enzimas fenilalanina amônia‑liase, superóxido dismutase, catalase, peroxidase e ascorbato peroxidase. A harpina e, em menor grau, o ASM proporcionaram aumento da atividade da enzima peroxidase e a consequente redução da área lesionada e da esporulação de C. gloeosporioides nas maçãs. Esses eliciadores podem ser utilizados como ferramenta de controle no manejo integrado da podridão‑amarga, em pós‑colheita de maçãs 'Royal Gala'.Downloads
Publicado
2013-06-06
Como Citar
Alamino, D. A., Cabral, V. B., Danner, M. A., & Marchese, J. A. (2013). Indução de resistência à podridão‑amarga em maçãs pelo uso de eliciadores em pós‑colheita. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 48(3), 249–254. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab2013.v48.13441
Edição
Seção
FISIOLOGIA VEGETAL