Remoção da gema apical e de botões florais em algodoeiro herbáceo de curto período de floração

Autores

  • Napoleão Esberard de Macêdo Beltrão
  • Laudomiro Baldoíno da Nóbrega
  • Dirceu Justiniano Vieira
  • Demóstenes Marcos Pedrosa de Azevêdo
  • Roberto Pequeno de Sousa

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1990.v25.13551

Palavras-chave:

cultivar precoce, Gossypium hirsutum, precocidade, qualidade de fibra, interação.

Resumo

Com o fito de verificar os efeitos isolados e conjuntos da extirpação da gema apical e da remoção periódica de botões florais em algodoeiro herbáceo (Gossypium hirsutum L. raça latifolium Hutch.), cultivar CNPA Precoce 1, um experimento foi conduzido em 1986 e repetido em 1987 no município de Sousa, PB, Brasil. Verificou-se, em 1986, em solo não adubado, que a retirada da gema apical aumentou a precocidade em 6,7%, reduziu a altura da planta em 16,2% e não alterou o diâmetro do caule nem a produtividade. Observou-se que com a remoção dos botões florais durante os primeiros 28 dias da fase reprodutiva, houve redução de 23,7% na produtividade, e a precocidade passou de 78,0% para apenas 29,6%. Em 1987, com a aplicação de sulfato de amônio verificou-se que a remoção da gema apical não alterou a produtividade, o diâmetro caulinar nem a precocidade das plantas, mas reduziu a altura das plantas em 3 1,9%. A remoção dos botões florais descreveu a precocidade de 50,5% para 22,9% e não alterou a produtividade da cultura

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Como Citar

Beltrão, N. E. de M., Nóbrega, L. B. da, Vieira, D. J., Azevêdo, D. M. P. de, & Sousa, R. P. de. (2014). Remoção da gema apical e de botões florais em algodoeiro herbáceo de curto período de floração. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 25(7), 1047–1054. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1990.v25.13551

Edição

Seção

FITOTECNIA