Seleção de materiais nos trabalhos de melhoramento de plantas. II. Poder discriminativo de "diferentes testes estatísticos".

Autores

  • Armando Conagin
  • Francisco José P. Zimmermann

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1990.v25.13664

Palavras-chave:

simulação, seleçáo de linhas, diferença mínima significativa, teste de Bonferroni, teste de Dunnett, teste de Tukey.

Resumo

Nos primeiros estágios do melhoramento de plantas, normalmente se utiliza uma pressão j de seleção. Nos estágios finais, um número reduzido de linhagens ou progênies é normalmente comparado com a cultivar ou híbrido "em distribuição", através de delineamentos como os blocos ao acaso, ou os reticulados. Para obter informações acerca do poder discriminatório dos vários testes estatísticos, compararam-se os testes da diferença mínima significativa, o de Bonferroni restrito, o de Dunnett e o de Tukey. Na avaliação da influência sobre o poder de separação destes testes, foram estudados: número de repetições; coeficiente de variação; magnitude das diferenças reais entre os tratamentos e o controle; balanceamento, ou não, do delineamento utilizado, utilização ou não do critério de F e repetição maior ou não, do controle. Foram simulados 1.400 experimentos, no delineamento reticulado quadrado 5 x 5, com os tratamentos diferindo da média por valores variáveis compreendidos entre +25% e -25%. Consideradas todas as circunstâncias, pôde-se concluir que o maior poder discriminatório, nas condições do problema pesquisado, foi proporcionado pelo teste da diferença mínima significativa, seguido pelo de Bonferroni restrito e o de Dunnett. O teste de Tukey teve comportamento pior que os demais

Downloads

Como Citar

Conagin, A., & Zimmermann, F. J. P. (2014). Seleção de materiais nos trabalhos de melhoramento de plantas. II. Poder discriminativo de "diferentes testes estatísticos". Pesquisa Agropecuária Brasileira, 25(10), 1415–1428. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1990.v25.13664

Edição

Seção

ESTATÍSTICA