O fósforo na produção de milho e de feijão em monocultivo e em consórcio

Autores

  • Antônio Carlos Barreto
  • João Erivaldo Saraiva Serpa

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1988.v23.14037

Palavras-chave:

Phaseolus vulgaris, Zea mays

Resumo

Avaliou-se o comportamento das culturas de milho (Zea mays) e de feijão (Phaseolus vulgaris L.) nos sistemas de monocultivo e consorciado, em função da disponibilidade de P, em Poço Verde, SE, em um Cambissolo Eutrófico, através de três experimentos contíguos, em blocos ao acaso, com três repetições, sendo um experimento com feijão e outro com milho em monocultivo, e o terceiro, com milho e feijão consorciados (arranjo espacial 1:3 - milho: feijão). Os tratamentos, comuns aos três experimentos, constaram da aplicação de 0, 100, 200 e 300 kg/ha de P2O5, na forma de superfosfato simples em pó, a lanço e posteriormente incorporado com grade. O feijão em consórcio, nos níveis de 0, 100, 200 e 300 kg/ha de P2O5, produziu 29%, 40%, 44% e 47%, respectivamente, em relação ao monocultivo, e o milho produziu 56%, 87%, 85% e 67%. O índice UET (Uso Eficiente da Terra), para os mesmos níveis (0, 100, 200 e 300 kg/ha de P2O5), foi de 0,85; 1,27; 1,29 e 1,14. O milho apresentou resposta linear em monocultivo, e quadrática em consórcio; o feijão teve o mesmo comportamento nos dois sistemas. As concentrações de P nas plantas de feijão e milho foram as mesmas nos dois sistemas.

 

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Como Citar

Barreto, A. C., & Serpa, J. E. S. (2014). O fósforo na produção de milho e de feijão em monocultivo e em consórcio. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 23(10), 1073–1081. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1988.v23.14037

Edição

Seção

FERTILIZAÇÃO