Comportamento de duas variedades de feijoeiro sob dois regimes de disponibilidade hídrica no solo. I. Extração de água do solo e evapotranspiração
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1989.v24.14074Palavras-chave:
Phaseolus vulgaris, déficit hidrico, consumo de água, tensiometriaResumo
Objetivando estudar o comportamento de duas variedades de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) com relação à extração da água do solo e à evapotranspiração real, frente a um déficit hídrico no campo, instalou-se um experimento em área da ESALQ/USP (latitude 22º70' sul, longitude 47º63' oeste e altitude de 586 metros). Quando a primeira época encontrava-se no início de formação de grãos, a segunda no início de formação de vagens e a terceira no início de formação de gemas florais, suspendeu-se a irrigação por dezessete dias em uma das repetições. Durante todo o ciclo da cultura foram estimados o consumo e a extração de água pelo método tensiométrico, e no fotoperíodo acompanharam- se as variações do potencial da água no solo, nas profundidades de 15; 30; 45; 60 e 75 cm. Calculou-se, também, a fração de água disponível (FAD). O consumo de água da variedade Aroana 80 variou de 286.9 mm a 320,8mm e de 341,7mm a 467,2mm para os tratamentos com e sem interrupção da irrigação, respectivamente. Para a variedade Aeté3, esta variação foi de 291,3mm a 307,1mm no tratamento com a interrupção da irrigação. A FAD atingiu valores em torno de 0,40. Nos tratamentos sem deficiência hídrica estes valores variaram de 0,52 a 0,60.
