Flutuação estacional de glicídios não-estruturais em alfafa
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1987.v22.14194Palavras-chave:
Medicago sativa, reservas de GNE, rendimento de forragem, cultivares, progêniesResumo
Em condições de campo, na Estação Experimental Agronômica/UFRGS, Guaíba, RS, no período de 1982/83, três cultivares de alfafa (Medicago sativa L.) (Crioula, Hunter River e WL-518) e três progênies da alfafa cv. Crioula (1/7, 2/7 e 5/12) foram avaliadas quanto a flutuação estacional (primavera, verão e inverno) de glicídios não-estruturais (GNE) nas raízes e coroa das plantas, bem como ao vigor da rebrota após o corte. Em todas as estações de crescimento, observou-se decréscimo do teor de GNE, até quatorze dias após o corte, na primavera e verão e 42 dias no inverno. A maior flutuação dos níveis de GNE ocorreu na primavera, onde também obteve-se as maiores produções de matéria seca (MS). Os mais altos teores de GNE foram obtidos na primavera e no inverno respectivamente, apresentando os maiores valores a cv. Crioula (29,6% e 25,8%) e as progênies 1/7 (26,3% e 24,8%), 2/7 (27,1% e 23,1%) e 5/12 (25,7% e 28,0%). Houve uma alta correlação negativa entre o vigor inicial de rebrota e o teor de GNE. O desempenho produtivo e fisiológico das progênies 1/7, 2/7 e 5/12 foi similar ao da cv. Crioula, enquanto que as cvs. exóticas, Hunter River e WL-518, mostraram um desempenho pouco satisfatório.