Efeito da cultivar, estirpe de Rhizobium e nitrogênio mineral na produção de ureídos em soja, feijão e leucena
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1987.v22.14265Palavras-chave:
fixação de nitrogênio, nodulação, Glycime max, Phaseolus vulgaris, Leucaena leucocephalaResumo
Foram estudados os efeitos da cultivar e estirpe de Rhizobium no transporte de ureídos em soja bem como os efeitos do nitrogênio mineral na produção e transporte de ureídos por soja (Glycine max (L.) Merrill), feijão (Phaseolus vulgaris L.) e leucena (Leucaena leucocephala Lam.). Não houve diferenças significativas no teor de ureídos na seiva xilemática da cultivar de soja PI 240-663 crescida no campo e inoculada com diferentes estirpes de Rhizobium. Foram observadas, porém, diferenças significativas entre as cinco cultivares, apresentando a cultivar IAC-5 maior percentagem do N total da seiva sob a forma de ureídos. Em casa de vegetação, foi observada uma diminuição considerável na percentagem do nitrogênio sob a forma de ureídos na seiva de soja e feijão que receberam nitrogênio na forma nítrica. A aplicação de nitrogênio amoniacal 24 horas antes da colheita só diminuiu a produção de ureídos quando a inibição da atividade da nitrogenase foi mais pronunciada. As variações no teor de ureídos nos tecidos de raiz e caule refletiram as variações na produção de ureídos pelos nódulos de soja e feijão, o mesmo não acontecendo com a leucena.