Estabilidade dos rendimentos em sistemas isolados e consorciados no Nordeste do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1987.v22.14351Palavras-chave:
sistemas de cultivo, milho, feijão, algodão, mandioca, estabilidade do consórcio, Zea mays, Phaseolus vulgaris, Gossypium hirsutum, Manihot esculentaResumo
A estabilidade dos rendimentos das culturas de milho (Zeamays), feijão (Phaseolus vulgaris), mandioca (Manihot esculenta) e algodão (Gossypium hirsutum) em cultivo isolado, consorciado e intercalado foi analisada através do cálculo dos coeficientes de variação e usando a técnica de regressão (uma adaptação do procedimento frequentemente usado para examinar estabilidade de genótipos sob diferentes ambientes). Os coeficientes de variação foram sempre mais altos no cultivo isolado que no cultivo consorciado ou intercalado, nas quatro culturas. Milho e feijão são mais afetados pelo consórcio, mas têm a mesma pendente na análise de regressão. No entanto, os coeficientes de regressão foram maiores que no cultivo isolado, e estatisticamente diferentes dos de cultivo consorciado, que teve valores de b menores que 1 e, portanto, foram considerados mais estáveis. A vantagem do consórcio referente aos rendimentos mais estáveis é mais notável quando os rendimentos foram negativamente afetados pelos sistemas consorciados.