Importância da configuração de plantio e da cultivar de sorgo em consórcio com o algodoeiro herbáceo

Autores

  • Napoleão E. de M. Beltrão
  • Dirceu J. Vieira
  • Demóstenes M. P. de Azevêdo
  • Laudemiro B. da Nóbrega

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1986.v21.14685

Palavras-chave:

Sorghum bicolor, Gossypium hirsutum

Resumo

No município de Gurinhém, Paraíba, no ano agrícola de 1983, conduziu-se um experimento com o fim de averiguar a influência da configuração de plantio e da cultivar de sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench) em consórcio com o algodoeiro herbáceo (Gossypium hirsutum L.r. latifolium Hutch.). O solo do local é um vertissolo associado. Utilizou-se um delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições e nove tratamentos, envolvendo três configurações de plantio do consórcio (fileiras alternadas de algodão: sorgo; fileira dupla de algodão: uma de sorgo; e três fileiras de algodão: uma de sorgo), duas cultivares de sorgo (IPA 10, granífera, e ICAPAL, forrageira) e cada uma das cultivares isoladas, inclusive o algodão (cultivar CNPA 2H). Verificou-se que o sistema algodão em fileira dupla (0,75 m x 0,20 m) + uma fileira de sorgo granífero, espaçada 1 m da do algodão, foi o único que se mostrou mais rentável do que o monocultivo de algodão, com índice de uso eficiente da terra de 1,16%, taxa de retorno de 2,39%, e 10,13% de acréscimo na renda líquida. Nenhum dos sistemas consorciados alterou as características tecnológicas da fibra. Observou-se que a cultivar IPA 10 teve um crescimento inicial (até os 50 dias da emergência) maior do que a cultivar ICAPAL, o que foi revelado pelos valores obtidos para altura da planta, diâmetro caulinar, área foliar por planta e índice de área foliar. Já aos 75 dias da emergência, a situação foi invertida.

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Como Citar

Beltrão, N. E. de M., Vieira, D. J., Azevêdo, D. M. P. de, & Nóbrega, L. B. da. (2014). Importância da configuração de plantio e da cultivar de sorgo em consórcio com o algodoeiro herbáceo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 21(2), 173–185. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1986.v21.14685

Edição

Seção

FITOTECNIA