Níveis, métodos de aplicação e fontes de fosfatos na produção de milho
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1986.v21.14721Palavras-chave:
fósforo, adubação fosfatada, eficiência relativaResumo
Em Latossolo Vermelho-Escuro, textura argilosa, fase cerrado, foi instalado um ensaio, com duração de cinco anos, objetivando determinar a eficiência relativa da adubação fosfatada de correção, avaliar métodos de aplicação da adubação de manutenção e estabelecer as melhores combinações econômicas. Nos anos de maior déficit hídrico foram necessárias maiores quantidades de fertilizantes fosfatados para o máximo rendimento físico. A eficiência relativa da adubação de correção diminuiu com as sucessivas aplicações no sulco. No primeiro ano foram necessários 39,4 kg de P2O5/ha no sulco para produzir o equivalente a 100 kg de P2O5 aplicados a lanço. Após cinco anos, foram necessários 11,1 kg de P2O5/ha como superfosfato triplo. O maior lucro foi obtido com a aplicação de 200 kg de P2O5 total/ha como correção e 150 kg de P2O5 solúvel em água como superfosfato triplo em manutenção. Independentemente da adubação de correção, a aplicação da adubação de manutenção em faixa de 10 cm de largura por 15 cm de profundidade proporcionou lucros 15% superiores ao da adubação no sulco. O nível crítico econômico, extrator Mehlich 1 na presença da fonte solúvel, foi de 13,8 ppm de P. O fosfato de Patos de Minas foi uma fonte inadequada para adubação corretiva na cultura do milho.