Degradação do inseticida malation em solos do nordeste brasileiro

Autores

  • Rodobiko Hirata
  • Shiva Prasad
  • Luiz Carlos Luchini
  • Francisco de Assis P. Nunes
  • Terezinha B. Mesquita
  • Elza F. Ruegg

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1986.v21.14730

Palavras-chave:

adsorção, técnicas radiométricas

Resumo

Analisa-se a transformação química do malation, em quatro solos dos estados de Alagoas e Paraíba, usando-se técnicas radiométricas. A velocidade de degradação do inseticida nos quatro solos foi relacionada à sua extensão de adsorção pelos componentes do solo, sugerindo que nos três perfis de solo Podzólico Vermelho-Amarelo os fenômenos degradativos tenham ocorrido por reações químicas catalisadas nas superfícies de adsorção. Para o Glei Pouco Húmico distrófico, a adsorção retardou a transformação do praguicida em outros compostos químicos, sendo provável que esse atraso esteja relacionado com o tipo de argila presente na estrutura do solo. A evolução do 14CO2 foi muito lenta, quando comparada com a transformação do malation, evidenciando que os metabólitos intermediários são mais estáveis quimicamente que o malation do qual se originaram.

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Como Citar

Hirata, R., Prasad, S., Luchini, L. C., Nunes, F. de A. P., Mesquita, T. B., & Ruegg, E. F. (2014). Degradação do inseticida malation em solos do nordeste brasileiro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 21(3), 285–292. https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1986.v21.14730

Edição

Seção

SOLOS