Degradação do inseticida malation em solos do nordeste brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1986.v21.14730Palavras-chave:
adsorção, técnicas radiométricasResumo
Analisa-se a transformação química do malation, em quatro solos dos estados de Alagoas e Paraíba, usando-se técnicas radiométricas. A velocidade de degradação do inseticida nos quatro solos foi relacionada à sua extensão de adsorção pelos componentes do solo, sugerindo que nos três perfis de solo Podzólico Vermelho-Amarelo os fenômenos degradativos tenham ocorrido por reações químicas catalisadas nas superfícies de adsorção. Para o Glei Pouco Húmico distrófico, a adsorção retardou a transformação do praguicida em outros compostos químicos, sendo provável que esse atraso esteja relacionado com o tipo de argila presente na estrutura do solo. A evolução do 14CO2 foi muito lenta, quando comparada com a transformação do malation, evidenciando que os metabólitos intermediários são mais estáveis quimicamente que o malation do qual se originaram.