Sobrevivência de estirpes de Rhizobium japonicum na superfície de sementes de soja inoculadas
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1986.v21.14805Palavras-chave:
fixação de nitrogênio, inoculaçãoResumo
Objetivou-se neste trabalho estudar a possibilidade de recomendar a inoculação da soja com Rhizobium antes do plantio. Para isto, avaliou-se o efeito de formas de inoculação (água, solução de sacarose 25% e óleo diesel como adesivos) e do período de armazenamento (0, 1, 2, 4, 6 e 8 dias) na sobrevivência do rizóbio na superfície da semente inoculada. Foram conduzidos 4 experimentos: dois em casa de vegetação e dois no campo, em Latossolos Vermelho-Escuro e Vermelho-Amarelo, no Centro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados, da EMBRAPA. De modo geral, não houve efeito do período de armazenagem na sobrevivência do rizóbio. Nos experimentos de casa de vegetação, a nodulação nos tratamentos com sacarose e água, mesmo no tempo zero de armazenamento, foi significativamente superior ao tratamento com óleo diesel. No tratamento com água, apesar de ter sido obtida uma boa nodulação, esta foi inferior à dos tratamentos com sacarose. Em condições de campo, foram confirmados os resultados de casa de vegetação, evidenciando a possibilidade de se estocar, à temperatura ambiente, sementes de soja inoculadas, isto é, revestidas com inoculante, por um período de até quatro dias, sem prejuízo para nodulação e produção de grãos.