Avaliação da qualidade da semente de algodão armazenada em diferentes locais no estado de Pernambuco
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-3921.pab1986.v21.14896Palavras-chave:
conservação de sementes, algodoeiro arbóreo, algodoeiro herbáceo, germinação, vigor, teor de umidadeResumo
Sementes de algodoeiro arbóreo (Gossypium hirsutum L. r. Marie galante Hutch.) e herbáceo (G. hirsutum L.r. latifolium Hutch.), produzidas em 1980, foram submetidas ao armazenamento em condições ambientais sem controle de temperatura e umidade relativa do ar, durante um período de 24 meses a partir de janeiro de 1981. Foram tomados como locais de estudo os municípios pernambucanos de: Vitória de Santo Antão, pertencente à região da Mata do Estado de Pernambuco; Caruaru, no Agreste, e Serra Talhada e Belém do São Francisco, no Sertão. As amostras de sementes, colhidas com intervalos de três meses, foram analisadas em relação ao teor de umidade, germinação e vigor. Os resultados mostraram que o teor de umidade das sementes foi mais baixo nos municípios do Sertão do Estado, onde também a umidade relativa do ar se manteve em nível mais baixo do que em Vitória de Santo Antão e Caruaru. O poder germinativo das sementes e seu vigor apresentaram perdas mais acentuadas em Vitória de Santo Antão, o que permitiu identificar os municípios de Serra Talhada e Belém do São Francisco como os mais recomendáveis para o armazenamento de sementes de algodão.